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Biden: 11 mil pessoas foram retiradas de Cabul em 36 horas

Quase 60 voos americanos e fretados transportaram 7.000 indivíduos nas últimas 24 horas, acrescentou o presidente dos EUA

Internacional|Do R7


O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste domingo (22) que 11 mil pessoas foram retiradas do Afeganistão por via aérea nas últimas 36 horas.

Em pronunciamento, ele detalhou que 23 aviões militares norte-americanos partiram do aeroporto de Cabul levando mais de 3.000 passageiros neste fim de semana.

Outros 35 aeronaves fretadas transportaram 4.000 indivíduos, segundo Biden. Aviões militares de países da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) também trabalham na remoção de pessoas.

"A prioridade é evacuar os americanos o mais rápido possível", reforçou o presidente, ao dizer que também estão sendo evacuados aliados afegãos, diplomatas e "outros afegãos vulneráveis, como jornalistas e mulheres".

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As aeronaves partem de Cabul para bases áreas preparadas para receber os refugiados em países como Kuwait, Catar, Alemanha e Espanha.

Estes locais são pontos de triagem, explicou Biden. Toda a documentação de quem chega é verificada antes de eles serem enviados a outros países.

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"Qualquer um chegando nos Estados Unidos terá passado por uma verificação de histórico."

Os EUA também pretendem usar voos comerciais fretados para levar as pessoas destas bases para os locais onde passarão a viver.

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Biden também disse que a situação no entorno do aeroporto de Cabul continua tensa, mas que as tropas americanas estão vigilantes para evitar confrontos com o Talibã ou até mesmo com o grupo terrorista Estado Islâmico.

Há uma semana, o avanço do grupo fundamentalista Talibã apressou planos de retirada dos americanos e de aliados, após uma guerra de quase 20 anos no Afeganistão.

O então presidente afegão, Ashraf Ghani, fugiu no domingo passado e está exilado nos Emirados Árabes Unidos.

Desde então, 28 mil pessoas já deixaram o país, de acordo com Biden.

No último dia 19, o Talibã declarou que não haverá democracia no país e que aplicará a lei islâmica, a Sharia, que vigorou antes da chegada dos Estados Unidos e foi marcada por violações de direitos humanos, especialmente das mulheres.

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