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Joe Biden pede a Israel 'ações menos intrusivas' no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza

Intensos bombardeios ao território palestino deixaram ao menos 11.440 mortos, dos quais 70% são mulheres, crianças ou idosos

Internacional|Do R7


Joe Biden no Salão Oval da Casa Branca
Joe Biden no Salão Oval da Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, instou nesta segunda-feira (13) Israel a proteger o principal hospital da Faixa de Gaza em suas intensas operações militares contra o grupo islamita palestino Hamas, que resultaram em combates em torno do complexo de saúde.

"Tenho a esperança e a expectativa de que haverá ações menos intrusivas em relação ao hospital", disse Biden a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca, ao ser questionado se havia expressado preocupações ao Governo de Israel sobre o assunto.

"O hospital deve ser protegido", enfatizou, referindo-se ao complexo Al-Shifa.

Biden, que falava enquanto assinava uma iniciativa de pesquisa sobre a saúde da mulher ao lado da primeira-dama, Jill Biden, acrescentou que estava em contato com os israelenses sobre o assunto.


Ele disse que ainda estava em negociações para um acordo de "libertação de prisioneiros" com a ajuda do Catar.

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Um cirurgião da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) afirmou que centenas de pessoas estavam presas no complexo hospitalar de Al-Shifa, suportando condições "desumanas".

Israel alega que o Hamas construiu seus quartéis militares sob o hospital Al-Shifa — uma acusação que o Hamas nega — enquanto as agências da ONU e os médicos nas instalações alertaram para o fato de que a falta de combustível para os geradores estava custando vidas, incluindo a de bebês.

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A Organização Mundial da Saúde nos territórios palestinos disse nesta segunda-feira pela manhã que pelo menos 2.300 pessoas (pacientes, profissionais de saúde e pessoas que fugiam dos combates) estavam dentro das instalações paralisadas de Al-Shifa.

O Exército israelense continuou sua campanha militar, determinado a destruir o movimento cujos combatentes mataram pelo menos 1.200 pessoas, a maioria civil, segundo Tel Aviv, e fizeram cerca de 240 reféns no pior ataque já perpetrado em Israel quando invadiram o país pela fronteira militarizada, em 7 de outubro.

No entanto, Israel enfrenta intensa pressão internacional para minimizar o sofrimento dos civis em meio às suas operações aéreas e terrestres, que, segundo as autoridades do Hamas, deixaram 11.440 mortos. Do total de vítimas, 70% são mulheres, crianças ou idosos, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas.

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