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Candidatura de Evo Morales ao Senado boliviano é vetada

Supremo Tribunal Eleitoral afirma que o ex-presidente não cumpre o requisito de residência permanente no país

Internacional|Do R7

Evo Morales não poderá concorrer ao Senado nas eleições de maio
Evo Morales não poderá concorrer ao Senado nas eleições de maio Evo Morales não poderá concorrer ao Senado nas eleições de maio

O Supremo Tribunal Eleitoral da Bolívia vetou nesta quinta-feira (20) a candidatura do ex-presidente Evo Morales ao Senado por considerar que ele não cumpre o requisito de residência permanente no país.

A corte se pronunciou nesta quinta sobre uma série de candidaturas, incluindo a de Morales, e disse que o ex-chefe de Estado não preenche os requisitos para concorrer no dia 3 de maio. O presidente do tribunal, Salvador Romero, afirmou à imprensa em La Paz que não cabe apelação à decisão.

No entanto, a candidatura de Luis Arce à presidência foi aceita pelo partido de Morales, o Movimento ao Socialismo (MAS). Os dois precisavam provar que residem na Bolívia há cinco anos, no caso de candidatos à presidência, e há dois anos, para quem quer ser senador ou deputado.

Leia mais: Pesquisa aponta candidato de Evo na frente e direita tenta coalizão 

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Romero explicou que, para tomar a decisão, foram levados em conta aspectos como a residência listada nos cadernos eleitorais do candidato, onde ele vive e qual é a residência efetiva, de acordo com pronunciamentos como o do Tribunal Constitucional boliviano.

Evo apresentou sua candidatura para senador na região boliviana de Cochabamba, onde iniciou a carreira política como deputado, em 1997, e onde votou em sucessivas eleições até as de outubro passado.

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O ex-presidente foi declarado vencedor no pleito de 2019, que mais tarde foi anulado em meio a alegações de fraude eleitoral a seu favor e denúncias de irregularidades no processo por parte de organismos internacionais.

Evo então anunciou a renúncia em 10 de novembro, denunciando um golpe de Estado para derrubá-lo, com pressões de policiais e militares, entre outros, e no dia seguinte partiu para o México, onde recebeu asilo político. Depois disso, foi para a Argentina, onde permanece até hoje.

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