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Conheça detalhes do plano para o funeral da rainha Elizabeth 2ª

Família real do Reino Unido confirmou pelas redes sociais a morte da monarca na tarde desta quinta-feira (8)

Internacional|Lucas Ferreira, do R7

Charles é o primeiro na linha sucessória da família real britânica
Charles é o primeiro na linha sucessória da família real britânica Charles é o primeiro na linha sucessória da família real britânica

O site Politico publicou em 3 de setembro de 2021 um documento vazado que trazia detalhes dos planos da família real britânica nos dias seguintes à morte da rainha Elizabeth 2ª, de 96 anos. Segundo o portal, a operação batizada de London Bridge (Ponte de Londres) traz um passo a passo dos eventos reais e das ações das grandes lideranças políticas nos dez primeiros dias após a morte da monarca.

Chamado de "Dia D", o falecimento de Elizabeth 2ª será comunicado ao primeiro-ministro britânico por telefone. Na época, o premiê era Boris Johnson, que deixou o cargo nesta semana para a sucessora Liz Truss.

Após o comunicado à primeira-ministra, várias ligações serão disparadas para ministros e figuras políticas do primeiro escalão. “Nós acabamos de ser informados da morte de Sua Majestade a Rainha” será a frase dita no telefonema, o qual pedirá também a discrição de todos.

Após as principais lideranças políticas do Reino Unido serem informadas, as bandeiras em Whitehall, Londres, serão postas a meio mastro. Todas os sites ligados ao governo britânico apresentarão uma tela preta confirmando a morte da rainha. Já as contas governamentais em redes sociais só poderão realizar publicações com autorização do chefe de comunicação do país.

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Por fim, o filho e então principal membro da monarquia, Charles, fará um pronunciamento em rede nacional para falar sobre a morte da rainha, que era a dona do trono britânico desde 1952. Diferentemente do que apresentava o documento, o anúncio do falecimento de Elizabeth 2ª foi divulgado nesta quinta-feira (8) pela conta oficial da Família Real.

Dia D + 1

O dia seguinte, chamado de Dia D + 1, será marcado pela visita de Charles ao Palácio de Saint James, onde encontrará o Conselho de Adesão, que o proclamará o novo rei do Reino Unido. Políticos do alto escalão serão convidados e devem comparecer com gravata preta ou escura.

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Dia D + 2

O caixão da rainha será levado para o Palácio de Buckingham, em Londres. Caso ela estivesse em Sandringham, residência oficial em Norfolk, na Inglaterra, o corpo seria transportado pelo próprio trem real. 

Porém, Elizabeth 2ª estava na residência real de Balmoral, na Escócia, onde membros da realeza se dirigiram ao saber sobre o estado de saúde da rainha. Segundo o site Politico, pequenas operações foram planejadas para este momento, como a Operação Unicórnio e a Operação Overstudy (Estudar Demais, em tradução livre).

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Cada um desses planos tinha como objetivo traçar rotas de locais em que comumente Elizabeth 2ª está, como a residência de Balmoral, na Escócia.

Dia D + 3 e Dia D + 4

O agora rei Charles será recebido no salão de Westminster, onde passará por uma moção de condolências. À tarde, o principal monarca britânico viajará à Escócia, onde encontrará o Parlamento local. No dia seguinte, visitará a Irlanda do Norte, local no qual passará por outra moção de condolências.

Dia D + 5

Com o caixão no Palácio de Buckingham desde o Dia D + 2, o corpo de Elizabeth 2ª será levado do local para o Palácio de Westminster em uma rota por Londres não detalhada na publicação do Politico.

Dia D + 6 ao Dia D + 9

O corpo da rainha Elizabeth 2ª ficará exposto 23 horas por dia à visitação pública no Palácio de Westminster. Esta cerimônia não será destinada a líderes de Estado ou outras autoridades.

Dia D + 10

O funeral de Estado da rainha Elizabeth 2ª será realizado na Abadia de Westminster, mesmo local onde o príncipe William e a princesa Kate se casaram, em 2011. Haverá também dois minutos de silêncio, que devem ser respeitados em todo o Reino Unido. Uma procissão ocorrerá entre Londres e Windsor. Por fim, a rainha será enterrada no Capela Memorial do Rei George 6º.

Preocupações e riscos no funeral

De acordo com o documento obtido pelo Politico um ano atrás, alguns departamentos temem a comoção que a morte da rainha pode causar. Casos de transportes lotados com o deslocamento em massa a Londres, possíveis atentados terroristas em locais de grande concentração de pessoas, ou até mesmo a segurança de chefes de Estado do mundo todo que visitem a Inglaterra, são algumas das preocupações britâncias.

Vazamento irritou Gabinete oficial do Reino Unido

O Gabinete do governo do Reino Unido, que dá apoio tanto à primeira-ministra Truss quanto à família real, ficou irritado com o vazamento do documento ao site Politico. Segundo o jornal inglês The Telegraph, a versão do documento publicado pelo portal é do início de 2021.

A publicação ainda destaca que a família real e políticos ficaram “irritados” e “frustrados” com o vazamento, já que a rainha Elizabeth 2ª estava plenamente saudável na época. O Gabinete iniciou um inquérito no ano passado para descobrir quem enviou o documento ao site Politico.

Ainda de acordo com o jornal The Telegraph, há outra versão mais sensível do documento que foi entregue a cerca de dez pessoas.

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