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Desafios de imigrante venezuelano começam antes de sair do seu país

Roubo, agressão e sequestro estão entre os principais incidentes enfrentados por aqueles que querem fugir da crise do governo de Nicolás Maduro

Internacional|Carolina Vilela, do R7*

O Acnur entrevistou mais de sete mil imigrantes
O Acnur entrevistou mais de sete mil imigrantes O Acnur entrevistou mais de sete mil imigrantes

Os desafios enfrentados pelos imigrantes venezuelanos que buscam fugir da crise começam ainda no próprio país. A informação foi apresentada por uma pesquisa feita pelo Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados).

Segundo o relatório, os imigrantes entrevistados enfretaram ou testemunharam cerca de 2.412 incidentes violentos durante a jornada rumo a novos países. Entre os mais comuns estão: assalto, agressão física, intimidação e ameças.

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Mais de 45% dos casos aconteceram em território venezuelano.

Destes, 124 deixaram vítimas fatais, 105 envolveram sequestro, 105 terminaram na prisão dos envolvidos, 95 são denúncias sobre tortura, 18 recrutamentos forçados e 16 desaparecimentos.

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SAIBA MAIS: Número de venezuelanos que deixaram o país chega a 3,4 milhões

A Colômbia é o segundo país a apresentar grandes desafios aos imigrantes que saem da Venezuela. Cerca de 14,84% dos incidentes relatados pelos venezuelanos ocorreram dentro do território colombiano.

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O Equador fica logo atrás como palco de violência contra os imigrantes venezuelanos (14,64% dos episódios relatados), seguido pelo Peru (10,41%) e a Argentina (5,22%). O Brasil aparece na pesquisa da Acnur com 1,16% dos incidentes. 

De ônibus e sem passaporte

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A organização entrevistou mais de sete mil imigrantes e os resultados apontaram que o principal meio de transporte usado por eles para a travessia é o ônibus. Mais de mil pessoas afirmaram que fizeram o percurso a pé. 

A pesquisa também apontou que a maioria deles leva consigo apenas o documento de identidade e a certidão de nascimento.

Alguns dos entrevistados afirmaram que fizeram a travessia ilegalmente sem nenhum documento em mãos. 

*Estagiária do R7 sob supervisão de Cristina Charão

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