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Donald Trump vai em busca de sua reeleição nos EUA

Com seu estilo direto e agressivo, o presidente dos EUA tenta um segundo mandato mantendo a mesma tática que lhe rendeu a vitória em 2016

Internacional|Da EFE

Trump faz comício na Pensilvânia na véspera da eleição
Trump faz comício na Pensilvânia na véspera da eleição Trump faz comício na Pensilvânia na véspera da eleição

Donald Trump colocou fogo na política norte-americana em 2016 e segue em meio às chamas com a esperança de que a mesma mensagem que o levou à Casa Branca lhe traga agora um segundo mandato na eleição presidencial desta terça-feira (3), sem mudanças de programa e a despeito do desgaste causado pela pandemia.

Leia também: Eleição nos EUA: quem são as mulheres que podem definir sobrevivência de Trump

Quatro anos depois de surpreender o mundo com sua assombrosa vitória eleitoral, Trump quer voltar a ser aprovado pelo eleitorado norte-americano, mas chega ao dia da eleição menos seguro da vitória do que estava no início deste ano, quando confiava em um resultado tranquilo devido ao bom desempenho da economia.

Desgastado pelo número astronômico de mortes pela covid-19, a pior crise econômica desde a Grande Depressão e intensos protestos populares contra a injustiça racial, Trump deixou em aberto a possibilidade de questionar o resultado da eleição caso não seja favorecido, o que pode criar novos conflitos no país.

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Trump contra a máquina

Para convencer os eleitores, o mandatário se utilizou da mesma estratégia eleitoral que foi bem-sucedida da eleição de 2016, a de se colocar como um inimigo do sistema político do país, mesmo estando à frente desse aparato.

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Desde que chegou ao poder em janeiro de 2017, Trump abraçou a provocação como forma de governo e ferramenta de distração, atacando os meios de comunicação e colocando em cheque as instituições do país, cujos tribunais receberam centenas de ações contra muitas de suas políticas.

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Com o lema "Estados Unidos primeiro", Trump virou de pernas para o alto a relação de Washington com aliados como o Canadá e a União Europeia, protagonizou uma aproximação inédita com a Coreia do Norte — paralisada há mais de um ano — e apontou a China como seu pior inimigo.

À sombra do muro

Sua maior promessa, a construção do muro na fronteira com o México, foi cumprida parcialmente: conseguiu levantar quase 640 km de barreiras, apesar de boa parte ter sido em substituição a uma vala que já existia, e não há sinal de que os mexicanos vão pagar os custos, como Trump assegurou.

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Na questão da migração, Trump diminuiu profundamente o direito dos migrantes sem documentos de pedir asilo, enviando-os ao México para esperar durante meses uma data para uma audiência nos EUA. Com isso, constrangeu pessoas que imigrariam legalmente e as colocou lado a lado com ilegais e criminosos, sem distinção.

A ascensão do magnata

Nascido em 1946 em Nova York, em uma família descendente de imigrantes alemães, Donald John Trump se formou em Economia e, aos 28 anos, tomou a frente da empresa imobiliária de seu pai, para então se aventurar no ramo dos cassinos, com uma ascensão às vezes complicada e marcada por dívidas.

Produtor dos concursos de beleza Miss Universo e Miss América, Trump estreou na década passada seu próprio reality show na TV norte-americana, "O Aprendiz" ("The Apprentice"), onde vários candidatos competiam por um emprego em sua corporação, algo que alimentou sua fama e impulsionou sua corrida rumo à presidência.

Com uma fortuna pessoal avaliada em cerca de US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões), Trump é casado com a modelo eslovena Melania Knauss desde 2005, com quem tem um filho. Antes, foi casado com a atleta Ivanna Winkerlmayr e com a atriz Maria Maples, mães de três de seus filhos e uma filha, respectivamente.

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