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Embaixada de Israel divulga imagens de crianças mortas em ataques do Hamas

O R7 teve acesso a três fotografias, que mostram corpos de crianças carbonizadas e um bebê ensanguentado

Internacional|Do R7, em Brasília

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Desde o último sábado, são 1.200 vidas perdidas em Israel e 950 do lado palestino
Desde o último sábado, são 1.200 vidas perdidas em Israel e 950 do lado palestino

Imagens divulgadas a jornalistas pela Embaixada de Israel no Brasil mostram corpos de crianças assassinadas em ataques do grupo terrorista Hamas em comunidades na região. Os mortos pelo confronto entre Israel e Hamas passavam de 2.100, até essa quarta-feira (11). Desde o último sábado (7), são 1.200 vidas perdidas em Israel e 950 do lado palestino.

O R7 teve acesso a três imagens, que não serão publicadas pela sensibilidade. As fotografias mostram corpos de crianças carbonizadas e um bebê ensanguentado. Segundo informações da embaixada, as famílias se esconderam dentro de bunkers, mas os terroristas atearam fogo nas casas e os moradores foram queimados vivos. A busca pelos corpos é feita entre as cinzas.


Desde o último sábado, quando o Hamas lançou o maior ataque contra Israel em 50 anos, as páginas das Brigadas Al-Qassam, ala militar do grupo, têm postado vídeos e fotos de reféns israelenses e também imagens da destruição de casas e prédios em Gaza.

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Ataques terroristas fazem parte das atividades do Hamas desde o início de sua história. Na década de 1990, o grupo realizou vários atentados suicidas — o mais importante deles aconteceu em 1996, quando 60 israelenses foram mortos em um ônibus. O atentado foi executado como vingança pelo assassinato, em dezembro de 1995, de Yahya Ayyash, fabricante de bombas do Hamas.


Brasileiros na região

Parte dos brasileiros que estão na Faixa de Gaza, região onde a ofensiva de Israel contra o grupo terrorista Hamas é mais intensa, está abrigada em uma escola da região, enquanto aguarda para voltar ao Brasil. A ação é coordenada pela representação brasileira em Ramallah, na Cisjordânia.

Fontes da missão na cidade informaram ao R7 que, no total, são 28 brasileiros, de sete famílias, em outras três cidades além de Gaza, que desejam retornar ao Brasil. Desses, até esta quarta-feira (11), 13 estavam abrigados na escola — o número pode subir para 16 nesta quinta (12).


Os brasileiros que estão abrigados tiveram suas casas destruídas, mas não estão feridos, informou uma fonte da representação brasileira à reportagem. O mesmo interlocutor afirmou que, embora estejam bem de saúde, estão apreensivos com a situação.

Parte do grupo que mora em Gaza decidiu esperar a evacuação nas próprias casas. Há brasileiros em Beit Hanun, Beit Lahia e Khan Younes, além de Gaza. O Exército israelense foi avisado sobre o abrigo de brasileiros em Gaza, para não atacar o local.


Embora não estejam na escola, os brasileiros que optaram por aguardar em casa também serão repatriados. O plano é retirá-los por Rafá, cidade ao sul de Gaza que faz fronteira com o Egito. Para executar a ação, porém, o governo brasileiro aguarda autorização das autoridades egípcias. O pedido, feito há quatro dias, ainda não foi respondido.

Dois ônibus já estão disponíveis para transportar os brasileiros das quatro cidades até Rafá. Uma vez na cidade egípcia, eles serão levados, também por via terrestre, ao aeroporto mais próximo — a princípio, o aeroporto egípcio El Arish, distante 53 km da fronteira com Gaza.

Além da autorização do Egito, é necessário que a passagem entre Rafá e o país esteja aberta. O posto fronteiriço foi bombardeado pelo menos três vezes pelas forças israelenses.

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