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EUA alertam Rússia a evitar ações "provocativas" contra Ucrânia

Internacional|Do R7

WASHINGTON, 27 Fev (Reuters) - A Casa Branca alertou a Rússia nesta quinta-feira a respeitar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e evitar ações "provocativas" em relação ao país, que vive uma crise.

"Apoiamos enfaticamente a integridade territorial ucraniana e sua soberania. Esperamos que outras nações façam o mesmo", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

O presidente russo, Vladimir Putin, determinou na quarta-feira que 150 mil soldados estejam de prontidão para exercícios de guerra perto da Ucrânia, e nesta quinta-feira a Rússia colocou caças em alerta de combate.

"Estamos acompanhando de perto os exercícios militares da Rússia ao longo da fronteira com a Ucrânia que foram anunciados ontem. Esperamos que a Rússia seja transparente sobre estas atividades e evite ações provocativas", disse Carney.


"Pedimos a eles para não tomar qualquer medida que possa ser mal interpretada ou leve a um erro de cálculo durante um momento muito delicado."

O alerta da Casa Branca repete declarações de autoridades norte-americanas, incluindo o secretário de Defesa, Chuck Hagel, e o secretário de Estado, John Kerry.


Na quarta-feira, Kerry afirmou à Rússia que seria um "grave erro" intervir militarmente na Ucrânia e disse que estava considerando 1 bilhão de dólares em garantias de empréstimo dos EUA e de financiamento adicional para ajudar Kiev.

"Os EUA, junto com Europa e outros, estão prontos para implementar um programa do FMI para amortecer o impacto das reformas nos ucranianos de baixa renda", disse Carney nesta quinta-feira.


"Em relação à ajuda dos EUA, nós continuamos considerando uma série de opções... incluindo garantias de empréstimo para ajudar a Ucrânia economicamente".

Kerry afirmou que conversou com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, por telefone nesta quinta-feira sobre as tensões na região ucraniana de Crimeia e forças militares russas na fronteira.

Lavrov destacou que os exercícios militares não estavam relacionados à Ucrânia e que foram previamente agendados, acrescentou Kerry.

"Nós acreditamos que todo mundo agora precisa dar um passo atrás e evitar quaisquer tipos de provocações", disse Kerry durante uma entrevista coletiva conjunta com seu homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier.

(Reportagem de Jeff Mason)

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