EUA denunciam dúzias de detenções arbitrárias de dissidentes em Cuba
Internacional|Do R7
Washington, 12 jun (EFE).- Os Estados Unidos denunciaram nesta quinta-feira que nas últimas semanas ocorreram em Cuba "dúzias de detenções arbitrárias" de dissidentes, motivo pelo qual pediu ao governo da ilha caribenha que ponha fim a essas práticas e respeite os direitos humanos. "Vimos relatórios das últimas detenções arbitrárias de dúzias de membros da sociedade civil e ativistas por autoridades cubanas. Entre eles o ativista Jorge Luis García Pérez, também conhecido como 'Antúnez' e sua mulher, Yris Pérez Aguilera", declarou a porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf. "Entre os detidos também estavam a líder das Damas de Branco, Berta Soler, e seu marido, Ángel Moya", acrescentou. Além disso, os EUA denunciaram que o jornalista Roberto Jesús Guerra foi "atacado com violência", em ações que lhe provocaram "fratura do nariz e ruptura de ligamentos". "Condenamos categoricamente o uso sistemático da violência física por parte do governo cubano para silenciar seus críticos. Urgimos ao governo de Cuba a que ponha fim a estas práticas e respeite os direitos humanos dos cidadãos de Cuba", afirmou Harf. No último dia 1º de maio, e por causa do Dia Internacional da Liberdade de imprensa no dia 3, os EUA já haviam solicitado a Cuba que pusesse fim às detenções "arbitrárias" de jornalistas, deixasse de "silenciar" as vozes independentes e cessasse suas "restrições" às liberdades de imprensa e de expressão. EFE cg/rsd