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Ex-gerente do necrotério de Harvard admite roubo de restos mortais humanos

Norte-americano negociava a compra e venda de mãos, pés e rostos humanos com o apoio de cúmplices

Internacional|Do R7

Cedric Lodge teria cometido os crimes entre 2018 e março de 2020
Cedric Lodge teria cometido os crimes entre 2018 e março de 2020 Reprodução/X

Um ex-gerente do necrotério da Faculdade de Medicina de Harvard se declarou culpado por envolvimento em um esquema de roubo e venda de partes de corpos humanos, segundo autoridades federais dos Estados Unidos.

Cedric Lodge, de 57 anos, residente de Goffstown, no estado de New Hampshire, admitiu na quarta-feira (21), em um tribunal da Pensilvânia, que transportou restos mortais roubados de forma interestadual. Ele pode ser condenado a até 10 anos de prisão.

De acordo com os promotores, os crimes ocorreram entre 2018 e março de 2020, no necrotério da renomada escola de medicina em Boston. Lodge teria retirado partes de corpos, como mãos, pés, cabeças, espinhas e até rostos humanos dissecados, sem o conhecimento ou autorização da instituição, que recebe cadáveres doados para ensino e pesquisa científica.

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O esquema contava com a participação da esposa de Cedric, Denise Lodge, e de outros cúmplices, e envolvia uma rede nacional dedicada à compra e venda de restos mortais, com ligações também a um necrotério no estado do Arkansas.


Segundo a acusação, Denise atuava na comercialização dos materiais pela internet. Entre os itens vendidos estavam duas dúzias de mãos, dois pés, nove espinhas dorsais, partes de crânios e duas cabeças humanas dissecadas.

A Faculdade de Medicina de Harvard afirmou anteriormente que os corpos doados são “tratados com o mais alto respeito” e que, quando não são mais necessários, são cremados e suas cinzas devolvidas às famílias ou sepultadas.


Vários réus envolvidos no esquema já se declararam culpados. A sentença de Cedric Lodge será determinada nos próximos meses.

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