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Ex-líder catalão escapa da prisão na Finlândia e vai para a Bélgica

Se retornar à Espanha, Puigdemont pode enfrentar até 25 anos de prisão sob acusações de rebelião e motim

Internacional|Do R7

Advogado falou que ele se entregaria à polícia
Advogado falou que ele se entregaria à polícia

Diante da possível prisão pelas autoridades finlandesas que agiam com um mandado internacional emitido pela Espanha, o ex-líder Catalão Carles Puigdemont deixou a Finlândia e se dirigia à Bélgica, disse um parlamentar finlandês e aliado neste sábado.

Puigdemont deixou a Finlândia na sexta-feira depois que a Espanha anunciou o pedido pela sua detenção, e se dirigiu à Bélgica onde planeja colaborar com as autoridades sobre as tentativas da Espanha em extraditá-lo, afirmou o parlamentar Mikko Karna, que recebeu o líder catalão durante sua viagem de dois dias ao país.

Se retornar à Espanha, Puigdemont pode enfrentar até 25 anos de prisão sob acusações de rebelião e sedição por sua parte na organização de um referendo sobre a secessão da região no ano passado.

Mais cedo no sábado, a polícia finlandesa disse ter recebido a ordem de prisão e que começaria o processo normal de extradição depois de localizar o líder catalão, que até então estaria em território finlandês.


Em uma entrevista à rádio Catalunya mais cedo o advogado de Puigdemont, Jaume Alonso-Cuevillas, havia afirmado que seu cliente estaria preparado para se apresentar à polícia finlandesa. 

Puigdemont saiu da Espanha para um auto-exílio na Bélgica no ano passado, pouco depois de o parlamento catalão fazer uma declaração simbólica de independência da Espanha. Ele chegou à Finlândia na última quinta-feira para se encontrar com parlamentares e comparecer a uma conferência. 


Na última sexta-feira, o juiz espanhol da suprema corte Pablo Llarena determinou que um total de 25 políticos separatistas, incluindo Puigdemont, enfrentariam julgamentos por rebelião, apropriação indevida de fundos ou desobedecimento ao Estado. 

Destes 25, cinco foram presos na sexta-feira antes de seus julgamentos, entre eles Jordi Turull, um aliado próximo a Puigdemont que passaria por uma segunda eleição neste sábado para se tornar o próximo presidente regional. 

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