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Rússia não investigará acidente de avião de Prigozhin sob regras internacionais, diz Cenipa

Após morte do líder mercenário, autoridades do mundo inteiro sugeriram que o governo russo estaria envolvido no acidente

Internacional|Do R7

Prigozhin morreu dois meses após armar um motim contra o Ministério da Defesa russo
Prigozhin morreu dois meses após armar um motim contra o Ministério da Defesa russo

A Rússia informou ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do Brasil) que não abrirá uma investigação sob as regras internacionais, “neste momento”, sobre o acidente de avião que matou o chefe mercenário Yevgeny Prigozhin, disse o Cenipa à Reuters nesta terça-feira.

Prigozhin, dois importantes comandantes de seu Grupo Wagner e quatro guarda-costas estavam entre as dez pessoas que morreram quando o jato Embraer, de fabricação brasileira, caiu ao norte de Moscou, na semana passada.

Ele morreu dois meses depois de encenar um breve motim contra o establishment de defesa russo, que representou o maior desafio ao governo do presidente Vladimir Putin desde que ele subiu ao poder, em 1999.

"O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informa que a Interstate Aviation Committee – Commission on Accident Investigation (IAC), agência russa, comunicou nesta terça-feira (29/8) que, no momento, não será aberta uma investigação segundo os preceitos do anexo 13 da Convenção sobre Aviação Civil Internacional, da qual o Brasil é signatário."

Quem foi Yevgeny Prigozhin, ex-líder do grupo mercenário Wagner

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