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Familiares comemoram o anúncio da libertação de 50 reféns que estão em Gaza

Guerra terá uma trégua de quatro dias para a soltura de mulheres e crianças israelenses que estão em cativeiro há mais de 45 dias

Internacional|Do R7, com AFP


Familiares protestam e pedem para reféns serem libertados
Familiares protestam e pedem para reféns serem libertados

A principal associação israelense de famílias de reféns na Faixa de Gaza comemorou, nesta quarta-feira (22), o acordo entre Israel e os terroristas do Hamas e disse estar “muito feliz” com a libertação de 50 civis.

“Neste momento, não sabemos exatamente quem será libertado nem quando”, afirmou a associação em um comunicado.

Nesta terça-feira (21), Israel fez um acordo com os terroristas e anunciou uma trégua de quatro dias para que mulheres e crianças israelenses sejam soltas. Em troca, 150 prisioneiros palestinos devem deixar os presídios israelenses.

Cerca de 240 pessoas foram sequestradas pelo Hamas durante o ataque terrorista do dia 7 de outubro. A ação massacrou 1.200 pessoas e foi o estopim da guerra, que está prestes a completar 50 dias.

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Desde então, as FDI (Forças de Defesa de Israel) realizam ataques aéreos e incursões por terra para tentar saber onde essas pessoas estão sendo mantidas. 

Até agora, apenas quatro reféns foram soltos pelo Hamas: duas americanas e duas idosas israelenses. Uma quinta refém, uma soldado do Exército de Israel, foi resgatada de Gaza.

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Os relatos dessas mulheres revelaram que os reféns são mantidos isolados em cativeiros subterrâneos. A organização terrorista possui uma extensa rede de túneis, que são usados para deslocamento e também como esconderijo.

Conforme o acordo fechado nesta semana, o Hamas vai soltar apenas civis israelenses e de outras nacionalidades. Essa primeira lista deve incluir 31 crianças e 18 mulheres. Os militares capturados continuarão em Gaza.

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Segundo a imprensa de Israel, o grupo deve começar a ser liberado nesta quinta-feira (23) e receberá atendimento médico assim que for entregue pelos terroristas. Os sequestrados vão se encontrar com as famílias ainda no hospital.

Durante os dias em que os ataques ficarão suspensos, Israel permitirá a entrada de comida, assistência médica e combustível na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça-feira (21) que aceitar um acordo para a libertação dos reféns é "uma decisão complicada, mas é uma decisão correta".

A guerra será retomada após a pausa, e desta vez o objetivo de Israel será localizar os 190 reféns que vão continuar nas mãos dos terroristas.

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