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Governo argentino destaca que Videla morreu preso e condenado por genocídio

Videla morreu, aos 87 anos, na penitenciária onde cumpria prisão perpétua por delitos de lesa-humanidade

Internacional|

Símbolo da ditadura militar argentina, Videla carregava sobre as costas duas condenações à prisão perpétua
Símbolo da ditadura militar argentina, Videla carregava sobre as costas duas condenações à prisão perpétua Símbolo da ditadura militar argentina, Videla carregava sobre as costas duas condenações à prisão perpétua (JUAN MABROMATA/AFP)

O vice-presidente da Argentina, Amado Boudou, destacou nesta sexta-feira (17) que o ex-ditador Jorge Rafael Videla "terminou sua vida preso, julgado por uma Justiça da democracia e condenado por genocídio".

"Isso é o mais importante a dizer sobre ele", assegurou Boudou em entrevista à imprensa local no Senado.

O vice-presidente argentino assinalou que a morte de Videla "traz à memória um período espantoso na Argentina, de dor e morte pelo genocídio da última ditadura militar".

Boudou lembrou que os governos de Néstor Kirchner e Cristina Kirchner puseram "em andamento a legislação para reabrir os julgamentos de lesa-humanidade e realmente condenar os genocidas".

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Através de sua conta no Twitter, o chefe de Gabinete do governo da Argentina, Juan Manuel Abal Medina, também destacou que Videla morreu "preso em uma prisão comum e repudiado por todo o povo argentino".

— Jamais festejamos uma morte, mas nos alegra que a morte o tenha encontrado julgado, preso e condenado como corresponde.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Julián Domínguez, se expressou da mesma forma, destacando que Videla "morreu julgado, condenado e preso por um governo democrático, vendo o renascer da militância que quis exterminar".

"Ficará marcado para sempre na história argentina que nesta última década a Justiça chegou para quem derramou sangue inocente e hipotecou os destinos do país, e isso foi conduzido por Néstor Kirchner e Cristina Kirchner", sustentou Domínguez em comunicado.

Já o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, definiu Videla como "o símbolo da ditadura, do terrorismo de Estado e de anos trágicos para a Argentina pelos desaparecidos, pelo institucional, econômico e social".

Videla, de 87 anos, morreu hoje na penitenciária comum onde cumpria prisão perpétua por delitos de lesa-humanidade, enquanto enfrentava outros julgamentos por sua atuação na ditadura (1976-1983).

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