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Grupo judaico pede a editora que não venda novo livro sobre Anne Frank

Publicação afirma que um tabelião judeu teria contado aos nazistas onde ficava o esconderijo no qual estava a jovem com a família

Internacional|

Anne Frank ficou conhecida pelo diário em que conta a saga para se esconder dos nazistas
Anne Frank ficou conhecida pelo diário em que conta a saga para se esconder dos nazistas Anne Frank ficou conhecida pelo diário em que conta a saga para se esconder dos nazistas

O principal grupo para as comunidades nacionais judaicas da Europa pediu à editora HarperCollins que retire da sua lista de títulos o livro que sugere que um tabelião judeu traiu Anne Frank, dizendo que isso manchou a memória da adolescente e a dignidade dos sobreviventes do Holocausto.

A editora americana lançou a edição em inglês de Quem Traiu Anne Frank? (The Betrayal of Anne Frank), de Rosemary Sullivan, em 18 de janeiro.

A edição causou repercussão por apontar Arnold van den Bergh como o principal suspeito de expor o esconderijo da família aos nazistas. Pesquisadores independentes posteriormente criticaram as descobertas do livro.

A editora holandesa do livro, Ambo Anthos, suspendeu nesta semana a impressão e pediu desculpas, dizendo ter dúvidas sobre a metodologia por trás das conclusões, de acordo com um email interno visto pela Reuters.

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A HarperCollins, uma subsidiária da News Corp, não respondeu a diversos pedidos de comentários. A Ambo Anthos não quis comentar.

O Congresso Judaico Europeu, com sede em Bruxelas e que representa 42 comunidades nacionais, pediu à HarperCollins que considere remover o livro e se distanciar de sua "reivindicação potencialmente incendiária [...] em um momento em que o antissemitismo e a negação e a distorção do Holocausto estão em ascensão".

"Em nossa opinião, a publicação [...] feriu profundamente a memória de Anne Frank, bem como a dignidade dos sobreviventes e vítimas do Holocausto", escreveu em 1º de fevereiro o presidente do congresso, Moshe Kantor, ao presidente-executivo da HarperCollins, Brian Murray, em uma carta vista pela Reuters.

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