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Grupo Wagner prepara reforço de defesa antiaérea de 'Hezbollah ou Irã'

Segundo autoridade dos Estados Unidos, investimento estaria sendo feito com o auxílio do governo da Rússia

Internacional|Do R7, com informações da AFP

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Wagner atua com mercenários ao redor do mundo
Wagner atua com mercenários ao redor do mundo

A Casa Branca afirmou, nesta terça-feira (21), que o grupo mercenário russo Wagner se prepara para reforçar as defesas aéreas do movimento terrorista libanês Hezbollah ou do Irã, dois adversários dos Estados Unidos.

"O Wagner, sob a direção do governo russo, se prepara para fornecer uma capacidade de defesa aérea ao Hezbollah ou ao Irã", disse à imprensa o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.


O Wall Street Journal, ao citar autoridades americanas não identificadas, afirmou no início deste mês que o grupo Wagner estava se preparando para fornecer o Pantsir-S1, um sistema russo de mísseis antiaéreos autopropelidos e armas de artilharia conhecido como SA-22.

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O Wagner, financiado pelo Kremlin, voltou à briga depois de um motim fracassado em junho, que representou uma ameaça ao governo de duas décadas do presidente russo, Vladimir Putin.


Kirby disse que os Estados Unidos estão preparados para impor sanções a “indivíduos ou entidades russas que possam fazer essas transferências desestabilizadoras”. Ele acrescentou que o Irã “está considerando fornecer à Rússia mísseis balísticos agora para uso na Ucrânia em troca desse apoio”.

Washington emitiu um alerta contra a relação militar entre Moscou e Teerã, que Kirby descreveu como “obviamente prejudicial para a Ucrânia, certamente prejudicial para os vizinhos do Irã, francamente prejudicial para a comunidade internacional”.

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, fez uma visita oficial ao Irã em setembro, descrita como um “passo importante” para a cooperação militar entre os aliados. Ambos os países são alvo de sanções comerciais internacionais e estreitaram laços em vários setores.

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O grupo paramilitar foi fundado em meados de 2014 e tem entre os membros ex-soldados, prisioneiros, civis russos e estrangeiros. Esse tipo de força está presente em diversos conflitos por motivações étnicas, religiosas, políticas ou ideológicas.

No caso do grupo Wagner, os mercenários são quase “reforços” para os militares russos e atuam em resistências ou insurgências. Os membros têm importante papel nos avanços de Moscou na Ucrânia e também na resistência ao Exército de Kiev.

Por outro lado, o governo da Rússia ainda não se pronunciou sobre as declarações de Kirby. Moscou e Washington não mantêm relações políticas desde que os soldados de Vladimir Putin invadiram a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

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