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Imperador japonês expressa 'remorso profundo' pela 2ª Guerra

Akihito fez sua última aparição como monarca reinante em uma cerimônia anual que marca a rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial

Internacional|Do R7

Imperador de 84 anos abdicará no ano que bem
Imperador de 84 anos abdicará no ano que bem Imperador de 84 anos abdicará no ano que bem

O imperador Akihito, que fez sua última aparição como monarca reinante em uma cerimônia anual que marca a rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial, expressou um "remorso profundo" pelo conflito, e o primeiro-ministro Shinzo Abe prometeu nunca repetir os horrores da guerra.

Na manhã desta quarta-feira (15), Abe enviou uma oferenda ao polêmico Santuário Yasukuni de Tóquio, dedicado aos mortos da guerra, mas não o visitou, uma consideração aparente pelos laços com Coreia do Sul e China.

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Visitas anteriores de líderes do Japão a Yasukuni irritaram Pequim e Seul porque o santuário homenageia 14 líderes japoneses dos tempos da guerra condenados por um tribunal dos Aliados como criminosos de guerra, além de mortos do conflito.

Relação do Japão com a China

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As relações chinesas com o Japão são assombradas há tempos pelo que Pequim vê como uma incapacidade de Tóquio para expiar sua ocupação de partes da China antes e durante a Segunda Guerra Mundial, embora tenha havido uma reaproximação recentemente. O Japão ocupou a Coreia entre 1910 e 1945, e lembranças amargas ainda sobrevivem.

Akihito, de 84 anos, que abdicará no ano que vem, falou no memorial aos mortos da guerra depois de um momento de silêncio.

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"Pensando nos tempos de paz que se prolongam há tantos anos depois da guerra, refletindo sobre nosso passado e com um sentimento de remorso profundo, espero sinceramente que a devastação da guerra jamais se repita", disse Akihito acompanhado pela imperatriz Michiko.

Imperador do Japão como um ícone de paz

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Akihito se consolidou como um ícone da paz, democracia e reconciliação durante suas três décadas no trono, visitando campos de batalha dos tempos da guerra para orar pelos mortos de todas as nacionalidades.

Os comentários desta quarta-feira ecoaram aqueles que ele fez no 70º aniversário do fim da guerra, uma abordagem sutilmente diferente daquela que muitos liberais e conservadores moderados viram como uma repreensão indireta a Abe.

O premiê disse que as gerações futuras de japoneses não deveriam ter que continuar se desculpando pelo conflito.

"Encararei o passado humildemente e manterei esta promessa resolutamente", afirmou Abe nesta quarta-feira.

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