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Irã diz esperar que Biden mude 'políticas destrutivas' dos EUA

Vice presidente do país,  Eshaq Yahanguiri, comemorou no Twitter o que definiu como 'o fim da era de Trump e de sua equipe beligerante'

Internacional|Da EFE

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O Irã manifestou neste domingo (8) a sua esperança de que a vitória do democrata Joe Biden nas eleições nos EUA, projetadas por grande parte da imprensa americana neste sábado, leve a uma melhoria da relação entre os dois países e disse ter sido pressionado durante os quatro anos de governo de Donald Trump.

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"Esperamos ver uma mudança nas políticas destrutivas dos EUA e um retorno à lei, aos compromissos internacionais e ao respeito pelas nações", escreveu o primeiro vice-presidente iraniano, Eshaq Yahanguiri, em sua conta no Twitter.

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Yahanguiri comemorou o que definiu como "o fim da era de Trump e sua equipe beligerante", e acusou o atual presidente americano de ter políticas baseadas "na violação de tratados internacionais, sanções econômicas e desumanas contra a nação do Irã e apoio ao terrorismo".

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"A nação do Irã, que resistiu à política de máxima pressão de Trump, não esquecerá o sofrimento causado pela interrupção generalizada de seu sustento, a falta de acesso a medicamentos e o assassinato do amado general (Qasem) Soleimani", completou.

Biden, que era vice-presidente de Barack Obama quando o acordo nuclear de 2015 entre os EUA e o Irã foi assinado, defende um retorno à diplomacia com Teerã, caso este concorde em não adquirir uma arma atômica.

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Embora a vitória de Biden dê esperança de uma melhoria na situação no Irã, as autoridades persas insistiram que são indiferentes a ela. O líder supremo, Ali Khamenei, afirmou que, independentemente de quem vencer, a política do Irã em relação aos EUA não mudará. Trump ainda não reconheceu o resultado e entrará com recursos na justiça a fim de tentar reverter a derrota.

No setor conservador iraniano, vários deputados apontaram hoje que não há diferença entre o democrata e o republicano e que é ingênuo pensar que com Biden não haverá sanções.

"A estratégia do governo americano não é determinada por seu presidente. Trump e Biden são ambas ferramentas do sionismo internacional", acusou Zohre Elahian, membro do Parlamento de Teerã, citado pela agência oficial "Irna".

Outro deputado, Mohsen Zangane, disse que Biden está se apresentando com "luvas de veludo" e "punhos de ferro".

As sanções dos EUA entraram em colapso na economia iraniana nos últimos dois anos, durante os quais os dois países estiveram à beira de um confronto armado direto algumas vezes.

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