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Israel lança ofensiva no Líbano em retaliação a disparos de foguetes na fronteira

Terroristas do Hezbollah negaram envolvimento no ataque, acusando Israel de usar o incidente como “pretexto” para continuar os ataques no Líbano

Internacional|Do R7

Duas pessoas, incluindo uma criança, morreram e 10 ficaram feridas, informou o Ministério da Saúde do Líbano
Duas pessoas, incluindo uma criança, morreram e 10 ficaram feridas, informou o Ministério da Saúde do Líbano Reprodução/X - @YossiBenYakar

O Exército israelense lançou ataques aéreos e disparos de artilharia contra o sul do Líbano neste sábado (22), em retaliação ao lançamento de foguetes do território libanês em direção ao norte de Israel.

O ataque, interceptado pelas forças israelenses, gerou uma escalada de tensão na região, marcada por um frágil cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hezbollah.

De acordo com as forças de paz da ONU, quatro projéteis foram lançados do Líbano para Israel, próximo a cidade de Metula, por volta das 7h30 da manhã no horário local. O exército israelense, por outro lado, afirmou que seis foguetes foram disparados, sendo três interceptados antes de atingirem o território israelense.

Em retaliação, as Forças de Defesa de Israel (IDF) atacaram alvos no Líbano, incluindo “dezenas de lançadores de foguetes do Hezbollah e um centro de comando”, segundo autoridades israelenses.


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O Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou: “Não permitiremos que foguetes sejam disparados do Líbano contra as comunidades da Galileia. Garantiremos a segurança dos moradores da Galileia — e é isso que faremos.”

O Ministério da Saúde do Líbano relatou que duas pessoas morreram, incluindo uma criança, além de outros 10 feridos no ataque.


O Hezbollah, grupo terrorista apoiado pelo Irã, negou qualquer envolvimento no lançamento dos foguetes, acusando Israel de usar o incidente como “pretexto” para continuar os ataques no Líbano.

Após o lançamento dos foguetes no território libanês , o exército do país desmantelou três pontos de artilharia na cidade de Nabatieh, durante uma operação de busca. No entanto, autoridades libanesas não identificaram os responsáveis pelos lançamentos.


O exército israelense considerou o lançamento de foguetes uma “violação flagrante” do cessar-fogo mediado entre Israel e o Líbano e uma ameaça direta aos cidadãos israelenses. O exército de Israel reiterou que o Líbano tem a responsabilidade de manter o acordo de paz.

O presidente libanês, Michel Aoun, condenou os ataques e as tentativas de “arrastar o Líbano de volta a um ciclo de violência”, responsabilizando a falha na implementação do cessar-fogo pelos recentes confrontos.

Israel havia concordado em retirar suas tropas do sul do Líbano, mas anunciou em fevereiro que elas permaneceriam além do prazo estipulado para a retirada.

A FINUL, força de manutenção da paz da ONU no Líbano, expressou preocupação com a escalada da violência e pediu que todas as partes evitem ações que possam colocar em risco a estabilidade da região.

A trégua mediada pelos Estados Unidos e pela França pôs fim à guerra entre Israel e o Hezbollah, que resultou em mais de 4.000 mortes no Líbano e no deslocamento de mais de um milhão de pessoas. Este é o primeiro lançamento de foguetes entre os países desde o acordo de cessar-fogo.

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