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Itália anuncia que não aumentará impostos nem cortará recursos na saúde

Internacional|Do R7

Roma, 15 out (EFE).- O governo italiano anunciou nesta terça-feira que a lei de estabilidade para o triênio 2014-2016 compreende uma redução dos impostos a famílias e empresas e não contempla cortes nem em saúde nem em educação. O primeiro-ministro Enrico Letta anunciou o conteúdo da lei, que deve agora passar ao trâmite parlamentar, e assegurou que a Itália cumprirá os prazos determinados por Bruxelas ao fixar um objetivo de déficit de 2,5% para 2014. "Na lei de estabilidade há uma significativa redução dos impostos para famílias, trabalhadores e empresas. Estamos convencidos e esperamos realizar mais reduções no futuro", ressaltou o primeiro-ministro. A legislação prevê também uma redução dos impostos para as empresas e, antes do final de ano, o governo porá sobre a mesa uma série de privatizações com as quais espera contribuir à redução do déficit público nos anos 2014, 2015 e 2016. A lei de estabilidade inclui o refinanciamento de 1,6 bilhão de euros no fundo de garantia para as pequenas empresas e espera uma economia de mais 1 bilhão como consequência da reestruturação do setor da construção e do "ecobono", um incentivo nacional dirigido ao setor de transportes. Para garantir a estabilidade orçamentária do Estado italiano, Letta afirmou que vai perseguir com "mais veemência" a evasão fiscal e a fuga de capitais, ao que contribuirá a queda da pressão fiscal nos próximos três anos. O ministro da Economia italiano, Fabrizio Saccomanni, disse que "se trata de uma lei que oferece um forte impulso às empresas e aos trabalhadores e que nos permite cumprir os objetivos da União Europeia". Na mesma entrevista coletiva, Saccomani apresentou a lei como um "instrumento de crescimento contínuo de 2% nos anos vindouros", que "reforçará o potencial de crescimento da economia e do consumo na Itália". Segundo Saccomani, o mercado está avaliando estas medidas que pretendem "dar otimismo aos operadores da economia italiana". Letta interrompeu o Conselho de Ministros para anunciar a lei e aplacar assim os rumores que indicavam que esta norma poderia representar uma alta de impostos e da pressão fiscal aos cidadãos italianos e às empresas. EFE gsm/rsd

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