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Itália suspende produção, com exceção das atividades essenciais

Primeiro-ministro classificou ação como "difícil, mas necessária" na "fase mais aguda" da pandemia, no país que tem maior número de mortes por covid-19

Internacional|Da EFE

Pessoas fazem fila em farmácia em Roma, após decreto de quarentena total
Pessoas fazem fila em farmácia em Roma, após decreto de quarentena total Pessoas fazem fila em farmácia em Roma, após decreto de quarentena total

O governo da Itália decidiu neste sábado (21) interromper temporariamente todas as atividades produtivas no país, exceto aquelas que são essenciais para que os cidadãos tentem conter a propagação do novo coronavírus.

O primeiro-ministro Giuseppe Conte fez o anúncio em entrevista coletiva. Ele classificou a ação como "difícil, mas necessária" para "enfrentar a fase mais aguda" da pandemia.

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A Itália é o país com o maior número de mortes pela Covid-19. Segundo um boletim divulgado pelo governo, 4,8 mil pessoas morreram em decorrência da doença transmitida pelo novo coronavírus. "(Serão fechadas) em todo o território nacional todas as atividades de produção não essenciais", disse Conte.

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Segundo a medida, supermercados e outras lojas de venda de alimentos, farmácias, serviços bancários e postais, seguradoras e transporte público continuarão a funcionar.

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A decisão foi anunciada depois que a Defesa Civil informou que a Itália já contabiliza 4.825 mortes por coronavírus, sendo 793 em 24 horas. O número total de pessoas infectadas, incluindo as que já se curaram e as que morreram, chegou a 53.578.

Conte destacou que todas as empresas devem incentivar o teletrabalho e que somente os funcionários que realizam atividades "relevantes para a produção nacional" nas fábricas de todo o país continuarão a trabalhar. "Diminuímos o ritmo do motor da Itália, mas não o paramos", disse o político.

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O primeiro-ministro também falou sobre a polêmica gerada no país depois que algumas regiões, como a do Vêneto, decidiram fechar supermercados aos domingos e feriados para evitar grandes concentrações de pessoas.

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Alguns no país são contra essa proposta, como o ex-primeiro ministro e líder do partido Itália Viva, Matteo Renzi, que alegou que se trata de "um erro, pois criaria longas filas e aumentaria o risco de contágio".

Por sua vez, Conte tentou incentivar os italianos a respeitarem "as regras com paciência, responsabilidade e confiança" para que o número de casos da doença diminua e reconheceu que "ficar em casa não é fácil", mas que é a única solução para proteger a vida de todas as pessoas.

"Nosso sacrifício de ficar em casa é mínimo em comparação com o de outros cidadãos, trabalhadores de hospitais, policiais, empregados de supermercados e funcionários de serviços públicos. Homens e mulheres que não só vão trabalhar, mas que fazem um ato de grande responsabilidade para com a nação todos os dias", concluiu.

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