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Líder do MS-13 na Costa Leste dos EUA vai responder por oito crimes

Miguel Angel Correa Diaz seria o responsável por tentar organizar a gangue na Costa Leste sob o comando de El Salvador

Internacional|Fábio Fleury, do R7, com agências internacionais

Correa Díaz funcionava como 'diretor regional' do MS-13
Correa Díaz funcionava como 'diretor regional' do MS-13 Correa Díaz funcionava como 'diretor regional' do MS-13

Considerado o principal líder da gangue MS-13 na Costa Leste dos Estados Unidos, Miguel Angel Correa Diaz foi indiciado formalmente por oito crimes, incluindo tráfico de drogas, na última quinta-feira, em Nassau, no estado de Nova York (EUA).

Segundo a acusação feita pela procuradoria de Nassau, Diaz "foi responsável por diversos atos de violência, inclusive assassinato". O documento também afirma que ele costurou diversos acordos para transporte e venda de heroína para o grupo criminoso Máfia Mexicana e era quem usava os recursos obtidos para pagar despesas do MS-13. 

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Líder regional

Os procuradores acreditam que ele funcionava como um 'diretor regional' da gangue na região nordeste dos Estados Unidos, e que sua prisão contribui para prejudicar as operações do MS-13 tanto em Nova York como em El Salvador. 

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"Agora temos o membro mais importante do MS-13 em custódia", disse a procuradora de Nassay, Madeline Singas, em um comunicado. Ele teria sido enviado por líderes salvadorenhos para tentar organizar as diversas células da gangue.

Diaz, cujo apelido é 'Ceifador', foi preso em outubro do ano passado, durante uma operação policial, e já foi indiciado por outros crimes em fevereiro, como conspiração para cometer assassinatos e outras acusações de tráfico.

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Gangue internacional

O MS-13, sigla para La Mara Salvatrucha, é uma das maiores organizações criminosas dos Estados Unidos, de acordo com diversas agências de segurança norte-americanas.

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Fundada por imigrantes salvadorenhos em Los Angeles, no início da década de 1980, a gangue conta hoje com cerca de 50 mil membros em todo o mundo, sendo cerca de 10 mil nos Estados Unidos. O restante se concentra principalmente em países da América Central, como El Salvador, Guatemala e Honduras.

Conhecida pelos métodos violentos, a organização luta para se estabelecer como participante em atividades como o tráfico internacional de drogas, mas não possui o comando central e a hierarquia necessários. Diaz seria o principal responsável por tentar unir as células da gangue na Costa Leste sob as ordens dos líderes em El Salvador.

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