![Yevgueni Prigozhin garante ter o apoio da população](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/TYD6AXJBHVMPPF75KKKQOL5WVE.jpg?auth=74a24aeb5bc7fd7b72a46d3b8459e8027acff4960fe943422818ccb542fa2ce0&width=1200&height=800)
O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, afirmou neste sábado (24) que tomou a base militar do Exército russo em Rostov, localizada no sul do país, sem precisar efetuar disparos.
"Entramos em Rostov e, sem um único tiro, tomamos o prédio da sede", revelou Prigozhin após a rebelião motivada por uma disputa pelo poder com os comandos militares russos.
Ele garante ainda ter o apoio da população. "Por que o país nos apoia? Porque estamos realizando uma marcha por justiça", disse o chefe do Wagner, a quem o presidente russo, Vladimir Putin, acusou de "traição", em uma mensagem de áudio transmitida pelo Telegram.
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Em várias ocasiões, Prigozhin acusou o Exército russo de não equipar suficientemente seus mercenários ou de dificultar seus avanços com trâmites burocráticos, além de atribuir a si vitórias que, na verdade, foram obtidas graças aos combatentes do Wagner.
Neste sábado, Prigozhin acusou o comando militar russo de ordenar bombardeios contra as bases de seu grupo paramilitar e de ter matado muitos de seus combatentes. O líder do grupo Wagner afirmou que é preciso "frear" as lideranças militares russas e prometeu "ir até o final".