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Lukashenko diz que 'nem morto' entregará o poder em Belarus

Durante discurso realizado durante a primeira manifestação pública a seu favor, o presidente indicou que opositores podem estar "entregando o país"

Internacional|Da EFE

Presidente Lukashenko discursa para apoiadores
Presidente Lukashenko discursa para apoiadores Presidente Lukashenko discursa para apoiadores

O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, garantiu neste domingo (16) que não deixará o poder, durante discurso realizado durante a primeira manifestação pública a seu favor desde as eleições presidenciais da semana passada, em que obteve direito a um sexto mandato, com 80% dos votos.

"Construímos um país lindo, com suas dificuldades e imperfeições. A quem eles querem entregar? Se alguém quiser entregar o país, nem morto, eu permitirei", garantiu o chefe de governo, segundo informações veiculadas pela agência de notícias local Belta.

Lukashenko comandou ato de apoio ao próprio governo, em que milhares de pessoas acompanharam o discurso realizado a partir de tribuna na Praça da Independência, diante da sede do governo bielorrusso.

"Queridos amigos, chamei vocês não para me defenderem, mas também. Vocês vieram para que, pela primeira vez em um quarto de século, defendamos nosso país, nossas famílias, nossas esposas e irmãs, nossos filhos", disse o presidente.

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Controvérsias sobre a reeleição

Reeleito no pleito do último dia 9, que foi muito contestado dentro e fora de Belarus, Lukashenko, que está no poder faz 26 anos, rejeitou a possibilidade de realizar novas eleições presidenciais.

"Há tanques e aviões a 15 minutos de voo de nossa fronteira. As tropas da Otan estão varrendo rastros de tanques perto de nossa porta. Lituânia. Letônia, Polônia e, infelizmente, nossa amada Ucrânia ordenam que realizemos novas eleições. Se nós aceitarmos, vamos despencar", alertou.

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Lukashenko ainda reforçou a posição, garantindo que a repetição das eleições presidenciais significaria a morte de Belarus como Estado e como nação.

"Eles nos propõem um novo governo, já o formaram lá fora, não entram num acordo sobre quem vai nos governar. Não precisamos de um governo de fora, precisamos do nosso governo que nós elegemos", concluiu.

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