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Mais de dois terços dos africanos podem ter contraído Covid, diz OMS

Laboratórios detectaram 11,5 milhões de casos, mas estudo mostra que número pode ser 97 vezes maior

Internacional|

Continente africano teria passado por subnotificação de casos
Continente africano teria passado por subnotificação de casos Continente africano teria passado por subnotificação de casos

Um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que mais de dois terços dos africanos podem ter sido expostos à Covid, ou contraído o vírus, nos últimos dois anos, um número 97 vezes maior que as cifras oficiais de casos reportados.

Os testes de laboratório detectaram 11,5 milhões de casos de Covid-19 e 252 mil mortes no continente africano.

Contudo, o estudo da OMS — que ainda deve ser submetido a revisão — revela que os números oficiais apresentam "provavelmente apenas uma parte da extensão real das infecções por coronavírus na África".

"Uma nova análise [...] revela que o verdadeiro número de infecções é até 97 vezes mais elevado que a cifra de casos confirmados", disse a diretora para a África da OMS, a botsuana Matshidiso Moeti.

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"[O estudo] sugere que mais de dois terços de todos os africanos podem ter sido expostos ao vírus da Covid-19", acrescentou.

O documento analisa mais de 150 estudos, publicados entre janeiro de 2020 e dezembro do ano passado, e mostra que a exposição ao vírus subiu de apenas 3%, em junho de 2020, para 65%, em setembro de 2021.

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"Em termos reais, o estudo supõe que, em setembro de 2021, em vez dos 8,2 milhões de casos informados oficialmente, havia 800 milhões", afirmou Moeti.

Devido ao acesso limitado a centros de detecção da doença no continente, muitos casos entre os africanos não foram notificados.

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