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Ocupação russa inicia retirada de moradores de Kherson após avanço de tropas ucranianas

Autoridade local afirma é uma medida de precaução e que as tropas seguem na região anexada para o combate

Internacional|Do R7


Região anexada pela Rússia deve ter um confronto direto entre tropas russas e ucranianas
Região anexada pela Rússia deve ter um confronto direto entre tropas russas e ucranianas

A administração russa de ocupação de Kherson, sul da Ucrânia, anunciou nesta quarta-feira (19) que iniciou a retirada de moradores da cidade diante do avanço das tropas ucranianas e afirmou que os soldados da Rússia "lutarão até a morte".

"A partir de hoje, todas as estruturas de poder que estão na cidade, a administração civil e militar e todos os ministérios também serão deslocados para a margem esquerda do rio Dnieper", que estabelece o limite com Kherson, afirmou Vladimir Saldo, chefe da administração russa de ocupação, ao canal Rossiya-24.

Ele afirmou que a desocupação da cidade é uma medida de precaução e que as tropas russas prosseguirão lutando arduamente contra os militares ucranianos.

"Ninguém vai entregar Kherson. Mas, para os moradores, não é o ideal permanecer na cidade durante as hostilidades", explicou Saldo, antes de acrescentar que "os militares lutarão até a morte".

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O dirigente pró-Rússia também anunciou que a entrada na região de Kherson sob controle russo está proibida para civis "durante sete dias".

Algumas horas antes, as autoridades de ocupação haviam anunciado o início do deslocamento de civis para a margem esquerda do Dnieper. A imprensa russa exibiu imagens de pessoas entrando em balsas para atravessar esse rio.

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"Está prevista a retirada de 50 mil a 60 mil pessoas para a margem esquerda do Dnieper", afirmou Saldo.

A saída, com média de 10 mil pessoas a cada 24 horas, deve acontecer por seis dias, a princípio, destacou Saldo, de acordo com as agências de notícias russas.

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A administração de ocupação afirmou que os civis, caso desejem, poderão seguir para a Rússia.

O general russo Serguei Surovikin, comandante das operações na Ucrânia, declarou na terça-feira ao canal Rossiya 24 que o Exército pretende "garantir, antes de mais nada, a saída segura da população" de Kherson.

A cidade, capital da região de mesmo nome ocupada pela Rússia há vários meses e anexada em setembro, é alvo de ataques ucranianos contra uma série de infraestruturas, destacou o general.

"As ações posteriores na cidade de Kherson dependerão da situação militar", acrescentou Surovikin, antes de reconhecer que "a situação na zona da operação militar especial pode ser descrita como tensa", pois "o inimigo não cede em suas tentativas de atacar as posições das forças russas".

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