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ONU critica persistência de impunidade e aumento de vítimas na Colômbia

Internacional|Do R7

Genebra, 26 mar (EFE).- A tentativa de ampliar a jurisdição militar, a impunidade, o aumento das vítimas e a proteção autêntica de que reivindicam a restituição de suas terras são alguns dos "graves problemas" listados pela comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, em seu último relatório sobre a Colômbia. O texto, apresentado hoje ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, "faz" vários avanços em matéria de direitos humanos realizados pela Colômbia e "felicita ao governo pela determinação com a qual trata de encontrar uma solução negociada ao conflito interno". No entanto, assinala várias áreas nas quais não se veem avanços, como o fato, por exemplo, que só entre janeiro e outubro de 2013, 55.157 pessoas se viram obrigadas a abandonar suas casas por causa do conflito interno, apesar das negociações de paz com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia) que acontecem em Havana. A respeito das atrocidades cometidas pelas Farc e pelo ELN (Exército de Libertação Nacional), o relatório lamenta que continuem havendo homicídios, recrutamento e utilização de meninos e meninas, reféns, minas terrestres e deslocamentos forçados, entre outros. Em relação às violações cometidas pelas Forças Armadas, o texto elogia o fato de que tenha havido uma redução do número e a gravidade das violações documentadas. No entanto, Pillay mostra "preocupação" pelo fato de que "algumas autoridades militares só considerem violações dos direitos humanos as execuções extrajudiciais conhecidas como 'falsos positivos'" e o fato de que o Ministério da Defesa continue negando as violações. "Existe a necessidade de passar da negação ao reconhecimento das violações atuais e passadas e lhes dar uma resposta", afirmou. EFE mh/tr

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