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ONU: Gaza tem estoque de alimentos essenciais somente para os próximos três dias

Desde 21 de outubro, quando a fronteira com o Egito foi reaberta, apenas 451 caminhões com ajuda humanitária chegaram ao território

Internacional|Do R7

Estoques de farinha têm sido direcionados às poucas padarias que ainda funcionam
Estoques de farinha têm sido direcionados às poucas padarias que ainda funcionam Estoques de farinha têm sido direcionados às poucas padarias que ainda funcionam

Os estoques de alimentos essenciais na Faixa de Gaza, como arroz, óleo vegetal e legumes, se esgotarão nos próximos três dias, segundo estimativas divulgadas nesta segunda-feira (6) pelo Programa Mundial de Alimentos, um dos maiores braços humanitários da ONU (Organização das Nações Unidas).

Os alimentos que conseguiram entrar pelo Egito são muito escassos em comparação às necessidades (principalmente de alimentos prontos para o consumo, como atum enlatado ou barras de tâmaras) e são distribuídos no sul de Gaza, enquanto a farinha é destinada exclusivamente às padarias.

O Ocha (Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários) disse que neste domingo (5) "um número limitado" de caminhões com suprimentos humanitários conseguiu atravessar a passagem fronteiriça de Rafah, sem especificar o número exato, embora se saiba que desde 21 de outubro — quando Israel e Egito acertaram uma entrada restrita de ajuda — 451 caminhões chegaram a Gaza.

De acordo com o relatório diário do Ocha sobre a situação humanitária no território palestino, a distribuição de ajuda alimentar por organizações internacionais às pessoas deslocadas internamente na cidade de Gaza e no norte em geral foi quase completamente interrompida, tendo em conta a intensidade dos bombardeios e a ordem de evacuação ditada por Israel.

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É provável que um pequeno número de ONGs locais e organizações comunitárias continue prestando alguma forma de assistência, mas já é sabido que não existem padarias funcionando naquela parte do território palestino, advertiu o Ocha.

Estima-se que ainda existam 400 mil pessoas no norte de Gaza — inclusive na cidade que serve como capital do território —, entre elas pessoas feridas, doentes e vulneráveis ​​que não conseguem escapar e familiares que não querem abandoná-los.

Até agora, 11 padarias foram atacadas e destruídas desde 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel e este respondeu com uma violenta ofensiva militar contra Gaza.

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