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Pelo menos 34 civis morreram em combates em Donetsk nas últimas 24 horas

Separatistas pró-Rússia oferecem forte resistência às tropas ucranianas

Internacional|Do R7

Desde 13 de março, quando começaram os conflitos em Donetsk, 951 pessoas já morreram
Desde 13 de março, quando começaram os conflitos em Donetsk, 951 pessoas já morreram

Pelo menos 34 civis morreram e 29 pessoas ficaram feridas nas últimas vinte e quatro horas em combates na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, informou nesta quarta-feira (20) por meio de um comunicado o Departamento de Saúde do governo regional, leal a Kiev.

"Desde que se faz o registro das vítimas dos eventos que começaram na região de Donetsk, em 13 de março, morreram 951 pessoas e 1.748 ficaram feridas", acrescentou a nota.

Os principais combates entre as forças governamentais e as milícias separatistas pró-Rússia na região de Donetsk estão acontecendo na cidade de Ilovaisk e nos arredores da cidade de Donetsk, principal reduto dos separatistas.

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Os separatistas pró-Rússia estão oferecendo uma forte resistência diante da ofensiva das tropas de Kiev no leste da Ucrânia, informou nesta quarta-feira o Ministério do Interior deste país. 


Somente nos arredores da cidade de Ilovaisk, localizada na região rebelde de Donetsk, os combates tiveram um saldo nas últimas 24 de nove soldados mortos, segundo o porta-voz do exército Anton Gueraschenko,. A fonte informou em seu perfil no Facebook que cinco mortos são do batalhão Donbass (nome da região mineradora do leste da Ucrânia) e quatro integrantes do batalhão Shajtiorsk (nome de uma cidade).

Gueraschenko afirmou que metade de Ilovaisk, dividida pela linha do trem, é controlada pelo batalhão Donbass, enquanto a outra está ocupada pelos separatistas, que "oferecem uma forte resistência".


Além disso, informou que os acessos à cidade estão bloqueados pelos militares para impedir o abastecimento de armas aos insurgentes, assim como a chegada de novos combatentes.

Por outro lado, na própria cidade de Donetsk prosseguem os tiros de canhão, que já danificaram boa parte de alguns distritos, segundo a prefeitura. "A falta de comunicação não é o mais grave. Já estamos dois meses praticamente sem água, isso sim afeta", relatou à Agência Efe Dmitri Chernov, morador de um bairro em Donetsk.

Chernov acrescentou que o ambiente na cidade, que nos últimos meses amanheceu todos os dias sob fogo de artilharia, é muito "tenso e deprimido". "Ontem enterrei um grande amigo meu, um tiro de canhão dos 'ucros' (como os ucranianos que combatem ao lado de Kiev são chamados no leste depreciativamente)" cortou sua cabeça", denunciou. 

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