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Prefeito de Kiev admite que a capital da Ucrânia está cercada

Em entrevista, Vitali Klitschko disse que cidade está 'à beira de uma catástrofe', mas destacou a resistência dos ucranianos

Internacional|Do R7

Vitali Klitschko, prefeito de Kiev
Vitali Klitschko, prefeito de Kiev Vitali Klitschko, prefeito de Kiev

O prefeito de Kiev e ex-campeão mundial de boxe Vitali Klitschko afirmou à agência de notícias Associated Press em entrevista publicada neste domingo (27) que a capital ucraniana está "cercada".

Segundo o político, a cidade está "à beira de uma catástrofe humanitária" em razão da destruição da infraestrutura para entrega de remédios e alimentos.

Klitschko afirmou que retirar civis da cidade ficou impossível "porque todos os caminhos estão bloqueados". As tropas russas avançam nos arredores da capital. Na madrugada deste domingo, por exemplo, uma refinaria de petróleo foi destruída em Vasylkil, ao sul da capital. 

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O prefeito confirmou à Associated Press que nove civis em Kiev foram mortos até agora, incluindo uma criança. Para tentar minimizar as baixas, o mandatário determinou um toque de recolher iniciado no fim da tarde de sábado (26) e válido até a manhã de segunda-feira (28). Qualquer pessoa não autorizada em circulação nesse intervalo pode ser considerada um sabotador. "Estamos caçando essas pessoas, e será muito mais fácil se ninguém estiver na rua", disse.

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Klitschko destacou o caráter, o conhecimento e os valores dos ucranianos na resposta à guerra iniciada pela Rússia. Ele falou também sobre a estratégia de entregar armas a civis.

"Para ser honesto, não temos 100% de controle", disse Klitschko. "Construímos essa defesa territorial em pouco tempo — mas são pessoas patrióticas." E concluiu: "Neste momento, a questão mais importante é defender nosso país".

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