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Premiê da Malásia é acusado de desvio de recursos públicos

Valor desviado seria de R$ 2, 2 bilhões, segundo a publicação americana Wall Street Journal

Internacional|Do R7

Cerca de 700 milhões de dólares (cerca de R$ 2, 2 bilhões) do fundo estatal de investimentos da Malásia, 1MDB, foram desviados para contas bancárias do primeiro-ministro do país, Najib Razak, segundo informaram nesta sexta-feira (3) os jornais "Wall Street Journal" e "Sarawak Report".

As publicações citam documentos da investigação governamental sobre este fundo de investimento presidido por Najib. A instituição acumulou uma dívida de 42 bilhões de ringgits (R$ 35, 6 bilhões) desde a sua criação há seis anos.

Segundo os meios citados, o dinheiro foi transferido de agências governamentais e bancos vinculados ao fundo 1MDB para cinco contas de Najib, incluídas duas transações de 620 milhões de dólares (R$ 1,2 bilhões) e 61 milhões de dólares (R$ 190 mi) realizadas em março de 2013, dois meses antes das últimas eleições gerais.

Um porta-voz do governo negou a veracidade das informações e assegurou que Najib "não tomou nenhum fundo para uso pessoal".


"Os oponentes políticos do primeiro-ministro, que não querem aceitar seu legado, seguem tentando 'sujá-lo' com rumores sem fundamento para mero proveito político", disse o porta-voz, segundo o site "Malaysia Insider".

O fundo de investimento respondeu às informações com um comunicado no qual nega ter facilitado qualquer recurso para o primeiro-ministro.


"Sugerir o contrário, tal como fizeram alguns meios de comunicação, é altamente irresponsável e uma tentativa deliberada de solapar a companhia", disse o 1MDB.

O fundo também questionou a veracidade de vários relatórios vazados recentemente para a imprensa, que "foram utilizados para desinformar o público", de acordo com a instituição.


"Estamos, portanto, surpresos que documentos como estes, cuja existência e autenticidade não foi verificada, continuem sendo utilizados como base para criar novas acusações sem fundamento contra o 1MDB", acrescentou a companhia no comunicado.

O fundo de investimento afirmou que está colaborando com as investigações às quais está sendo submetido pelo banco central do país, pela polícia, por uma comissão parlamentar e pelo auditor-geral, que deve apresentar seu relatório na quinta-feira da semana que vem (9). 

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