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Raúl Castro confirma que os três agentes cubanos já estão em Havana

Internacional|Do R7

Havana, 17 dez (EFE).- O presidente de Cuba, Raúl Castro, confirmou nesta quarta-feira que os três agentes cubanos que permaneciam presos nos Estados Unidos desde 1998 já chegaram à ilha. "Como prometeu Fidel (Castro) em julho de 2001 quando disse que voltariam, chegaram hoje à nossa pátria Gerardo (Hernández), Ramón (Labañino) e Antonio (Guerrero)", disse Castro em um pronunciamento televisionado em rede nacional em Havana. Por outra parte, Castro informou que seu governo decidiu libertar uma série de detentos nos quais Washington "tinha mostrado interesse", mas não especificou nem quantos são nem de quem se trata, mas meios de comunicação americanos falam de 53 presos políticos. "De maneira unilateral, como é nossa prática e em estrito apego a nosso ordenamento legal, receberam benefícios penais os detentos correspondentes, inclusive com a libertação de pessoas sobre as quais o governo dos Estados Unidos tinha mostrado interesse", declarou. O anúncio da libertação dos três agentes cubanos, que já tinha sido antecipado pelos Estados Unidos, foi confirmado por Castro, que não ofereceu mais detalhes sobre a chegada dos espiões a Havana. "A enorme alegria de seus familiares e de todo nosso povo que se mobilizou infatigavelmente com esse objetivo se estende entre as centenas de comitês e grupos de solidariedade, os governos, parlamentos, organizações, instituições e personalidades que durante estes 16 anos reivindicaram e fizeram impetuosos esforços por sua libertação", comentou o líder. Hernández, Labañino e Guerrero fazem parte do grupo conhecido como "Los Cinco", detidos em 1998 nos Estados Unidos quando o FBI (polícia federal americana) desmantelou a rede de espionagem cubana "Vespa", que atuava no sul da Flórida. Todos admitiram que eram agentes do governo cubano "não declarados" nos EUA, mas disseram espionar "grupos terroristas de exilados" que conspiravam contra o então presidente Fidel Castro, e não o governo americano. O grupo foi julgado e condenado a longas penas de prisão em 2001, e seu caso se transformou em outro ponto de controvérsia no longo e tenso litígio entre Cuba e Estados Unidos. Considerados "heróis" e "lutadores antiterroristas" em Cuba, o grupo também era formado por René González e Fernando González, que retornaram a Havana em 2013 e fevereiro deste ano, respectivamente, após cumprir suas penas. EFE arj/rsd (foto)

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