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Rússia acusa de 'genocídio' veterano nazista aplaudido no Parlamento canadense

País atribui a Yaroslav Hunka, de 98 anos, o massacre de civis no território da República Socialista Soviética da Ucrânia

Internacional|Do R7

Yaroslav Hunka é acusado de genocídio pela Rússia
Yaroslav Hunka é acusado de genocídio pela Rússia

O ex-soldado nazista ucraniano homenageado no Parlamento canadense no mês passado está sendo processado na Rússia por genocídio de civis na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial, anunciou o comitê de investigação russo nesta sexta-feira (20).

O incidente ocorreu durante a visita do presidente ucraniano, Volodmir Zelensky, ao Parlamento desse país.

Em um comunicado, o comitê de investigação russo disse que acusa Yaroslav Hunka, de 98 anos, à revelia, de "genocídio de civis no território da República Socialista Soviética da Ucrânia durante a Grande Guerra Patriótica".

Entre 23 e 28 de fevereiro de 1944, Hunka e outros membros da sua divisão das SS — uma unidade militar nazista, cujos crimes contra a humanidade durante o Holocausto estão documentados — mataram "pelo menos 500 cidadãos da URSS" na cidade de Huta Pieniacka, acrescentou.


A Rússia declarou que analisa a possibilidade de emitir um mandado de prisão internacional contra Hunka e disse que solicitou assistência na investigação ao Canadá, à Polônia e a Bielorrússia.

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Zelensky estava no Parlamento canadense quando seu presidente, Anthony Rota, apresentou Hunka como um herói da Segunda Guerra Mundial, provocando aplausos de pé dos legisladores. Rota renunciou após o escândalo.


O presidente russo, Vladimir Putin, considerou no início de outubro que era "absolutamente asqueroso" que o veterano tivesse sido aplaudido, especialmente por Zelensky.

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A Rússia tem tentado durante anos retratar o governo ucraniano liderado por Zelensky como neonazista e espalhou essa mensagem nos veículos de comunicação controlados pelo Estado para justificar a invasão da Ucrânia.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, expressou suas "sinceras desculpas" em setembro e disse que o incidente "foi um erro terrível".

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