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Sobreviventes de ataques recentes nos EUA pedem proibição de fuzis de assalto

Impedimento do uso das armas expirou em 2004 e não foi renovado, o que disparou a venda dos itens desde então

Internacional|

Kimberly e Felix Rubio eram pais de Lexi, uma das vítimas do massacre de Uvalde
Kimberly e Felix Rubio eram pais de Lexi, uma das vítimas do massacre de Uvalde Kimberly e Felix Rubio eram pais de Lexi, uma das vítimas do massacre de Uvalde

Sobreviventes e familiares de mortos em ataques a tiros recentes nos Estados Unidos se reuniram nesta quarta-feira (13) em frente ao Capitólio para pedir a proibição de fuzis de assalto, utilizados nesses massacres.

"Quero que imaginem meu rosto e o do meu marido quando lemos o atestado de óbito de nossa filha", disse, entre lágrimas, Kimberly Rubio, mãe de Lexi, morta em 24 de maio em um ataque a uma escola do ensino fundamental de Uvalde, no Texas.

No ataque, realizado por um jovem armado com um fuzil militar semiautomático, morreram 19 crianças e dois professores.

"Há uma questão que deveria estar em sua mente", disse Rubio sobre os congressistas americanos. "Como seria se o agressor não tivesse acesso a um fuzil de assalto?"

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Um vídeo publicado na última terça-feira (12) mostra o atirador entrando tranquilamente na escola Robb, antes de se dirigir a duas salas e atirar. Nas imagens, policiais permanecem nos corredores durante mais de uma hora até que finalmente entram e matam o autor do massacre.

O vídeo indignou os pais das crianças que morreram no ataque.

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"Nosso país tem um problema, um grande problema", disse Abby Brosio, que sobreviveu ao ataque a tiros em Highland Park, nos arredores de Chicago, em 4 de julho.

Nesse caso, um homem armado com um fuzil semiautomático disparou de um telhado durante o desfile do Dia da Independência. Sete pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas.

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Em 1994, o Congresso aprovou a proibição dos fuzis de assalto e alguns carregadores de alta capacidade por 10 anos. A proibição expirou em 2004 e não foi renovada, o que disparou a venda dessas armas desde então.

Após o ataque em Uvalde, o presidente Joe Biden pediu aos congressistas que voltem a proibir os fuzis de assalto ou ao menos elevem a idade mínima de 18 para 21 anos para sua aquisição.

No entanto, os republicanos se negaram a aceitar a proposta de Biden porque consideram que tal restrição vai contra o direito constitucional a portar armas.

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