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Taleban acusa Malala de ser adestrada pelo ocidente

Grupo fundamentalista responsabiliza de pai da ativista

Internacional|Ansa

Vencedora do prêmio Nobel da Paz de 2014, a ativista paquistanesa Malala Yousafzai foi acusada pelo grupo Taleban do país de ser "adestrada" pelo mundo ocidental.

A declaração ocorreu nesta quinta-feira (11), um dia depois de a jovem de 17 anos receber a premiação em Oslo, na Noruega.

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Segundo o comunicado enviado pelo grupo fundamentalista Tehrik e Taleban do Paquistão à sede da ANSA em Islamabad, "infelizmente, o pai de Malala é uma pessoa gananciosa e que usa sua filha para obter uma fama mundial e ganhar dinheiro", diz o comunicado de cinco páginas, escrito pelo porta-voz do grupo, Muhammad Khurassani.

A nota afirma que o Taleban não é contra a educação, mas contra o sistema de educacional do ocidente, que seria "uma lavagem cerebral nas crianças".


Em 2012, enquanto ia para a escola, Malala e um grupo de amigas sofreu um atentado promovido pelo Taleban. Ela foi atingida por um tiro na cabeça. Após o ataque, a jovem e sua família passaram a morar na Inglaterra.

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