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Último rei da Grécia e padrinho de príncipe William morre aos 82 anos

Constantino 2º permaneceu apenas nove anos como monarca antes de ser forçado a fugir do país em 1967

Internacional|

Constantino 2º e Frederica durante jantar de gala em 2012
Constantino 2º e Frederica durante jantar de gala em 2012 Constantino 2º e Frederica durante jantar de gala em 2012

O ex-rei da Grécia Constantino 2º, cujo reinado de nove anos coincidiu com um dos períodos mais turbulentos da história política do país, morreu nesta terça-feira (10) aos 82 anos, informou o site estatal de notícias ERT.

Constantino 2º, filho único do rei Paulo e da rainha Frederica da Grécia, ascendeu ao trono em 1964, após a morte do pai, mas o próprio reinado foi marcado pela instabilidade política que culminou em um golpe militar em 21 de abril de 1967.

Alguns meses depois, Constatino 2º foi forçado a fugir do país após liderar um contragolpe mal sucedido contra a então junta militar. Ele permaneceu em Roma até a junta abolir a monarquia em 1973.

Em um referendo convocado por um governo de unidade nacional liderado por Konstantinos Karamanlis após a queda da junta em 1974, os gregos rejeitaram a monarquia pela segunda vez, tornando Constantino o último rei da Grécia. Atenas mais tarde o privou de cidadania.

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Em 2002, ele e outros membros da família foram indenizados com 13,7 milhões de euros pela antiga propriedade na Grécia, que inclui o palácio Tatoi, ao norte de Atenas, que está sendo restaurado e uma mansão em Corfu, onde nasceu o príncipe britânico Philip – marido da falecida rainha Elizabeth 2ª e duque de Edimburgo – e agora transformado em museu.

Com a esposa, a rainha Anne-Marie da Grécia, o ex-rei, um velejador cuja equipe conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1960, teve cinco filhos. Constantino, padrinho do príncipe William, e família viveram em Londres por anos, antes de retornar à Grécia.

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Durante a última aparição pública no centro de Atenas, no ano passado, o ex-rei foi visto em uma cadeira de rodas e com cateteres nasais, acompanhado da irmã, a ex-rainha da Espanha Sofia, e outros familiares.

Sofrendo de problemas crônicos de coração e de mobilidade, o estado de saúde do ex-rei havia piorado e ele havia sido hospitalizado várias vezes nos últimos meses.

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