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Vídeo mostra início do incêndio que deixou mais de 100 mortos em casamento no Iraque

A gravação, feita por um drone, sugere que fogos de artifício no ambiente fechado causaram a tragédia

Internacional|Do R7

Imagens foram feitas por drone
Imagens foram feitas por drone

Um vídeo divulgado neste fim de semana nas redes sociais traz novas imagens do incêndio que atingiu um casamento no Iraque e deixou 114 pessoas mortas, na última terça-feira (26). A filmagem mostra o momento em que o incêndio começa e o teto do salão de festas pega fogo.

Feita por um drone, a gravação mostra o casal feliz dançando dentro do salão de casamento Al Haithem, perto da vila de Qaraqosh, também conhecida como Al-Hamdaniya, na noite de terça-feira passada. Fogos de artifício são acesos ao redor dos noivos, dando início ao incêndio e causando pânico entre os convidados.

Flores penduradas em uma estrutura massiva acima do casal parecem atuar como combustível para as chamas. Elas pegam fogo quase imediatamente, à medida que as brasas caem no chão.

Depois que a maioria das pessoas evacuou o salão principal, enormes vigas — completamente em chamas — caíram no chão. Imagens após o incidente fatal mostram a intensa destruição causada ao edifício.


A noiva e o noivo aparentemente conseguiram sair vivos, mas veículos de comunicação iraquianos afirmam que 114 pessoas morreram e cerca de 150 ficaram feridas, informou o site americano TMZ.

O Ministério do Interior do Iraque supostamente emitiu mandados de prisão para os proprietários do salão de casamento. Um deles foi algemado já na quinta-feira (28).


Sobreviventes do incêndio no casamento afirmam que o local não estava equipado para um desastre como esse. Uma mulher disse ao veículo de notícias: "Isso não foi um casamento. Isso foi o inferno", enquanto chorava e se batia pela perda de sua filha, de 27 anos, e de três netos no incêndio — um dos quais tinha apenas 8 meses de idade.

Membros da família, enlutados, fizeram uma grande reunião do lado de fora de um necrotério na cidade vizinha de Mosul, na qual gritavam de dor.

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