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BH mantém comércio fechado e não dá previsão de reabertura

Representantes do Executivo municipal e de entidades comerciais se reuniram nesta quarta-feira (23), mas não houve novidade; comerciantes criticaram

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Fechamento dos comércios não essenciais vai completar um mês
Fechamento dos comércios não essenciais vai completar um mês Fechamento dos comércios não essenciais vai completar um mês

A Prefeitura de Belo Horizonte decidiu manter pela próxima semana apenas o funcionamento dos comércios considerados essenciais. Com isso, essa nova fase do fechamento dos estabelecimentos completará um mês na próxima quinta-feira (29). 

Nesta quinta, representantes da prefeitura se reuniram com entidades como a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e a Abrasel (Associação de Bares e Restaurantes) para discutir a proposta apresentada pelas entidades, mas não houve acordo. A prefeitura também não apresentou uma data para a reabertura do comércio, conforme desejavam os comerciantes.

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) não participou da reunião, que contou com as presenças do presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, além dos membros do Comitê de Reabertura do Executivo municipal e o líder do governo na Câmara, o vereador Léo Burguês.

Segundo a prefeitura, o plano apresentado pelas entidades não se trata de um "plano novo", mas de uma flexibilização da proposta apresentada em maio. 

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"As divergências estão principalmente nos limites de leitos como sinalização verde. A proposta da Abrasel e da CDL coloca que 80% de ocupação de leitos permitiria uma abertura, o que para a Prefeitura não é um índice seguro para a população", diz a prefeitura, em nota.

O Executivo municipal completa, dizendo que as entidades trazem exemplos de flexibilização adotados no Rio de Janeiro e em São Paulo, que tem, respectivamente, 115 e 72 mortos por 100 mil habitantes. Segundo a prefeitura, a capital mineira tem números bem melhores, com 15 mortos por 100 mil habitantes.

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Ainda segundo o Executivo, uma nova reunião foi marcada para a próxima semana, "quando a Prefeitura apresentará uma avaliação da proposta do nivel de leitos para liberação da abertura e das fases indicadas pelas entidades", diz a nota.

Comerciantes

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As entidades comerciais, que encabeçaram uma manifestação nesta semana pedindo a previsão da reabertura das atividades econômicas, criticaram a postura da prefeitura. 

"A prefeitura mais uma vez não deu nenhum passo, nenhum pingo de esperança para a previsão de reabertura", diz nota assinada pelo presidente da CDL, Marcelo Souza e Silva.

A entidade criticou, também a ausência do prefeito Alexandre Kalil (PSD) na reunião, e disse que a cidade está "sem comando". 

"A gente fica até se perguntando: qual é o assunto tão importante que impossibilite a presença do prefeito nessa reunião? A resposta é uma só: a incapacidade de dialogar, a insensibilidade com a saúde das pessoas, com as empresas que estão morrendo, com os milhares de trabalhadores que já perderam seus empregos e com as milhares de famílias que estão sem sustento", diz o texto.

Para Souza e Silva, a reunião foi "improdutiva". "A prefeitura está completamente perdida, completamente sem rumo. Não temos comando na cidade", finaliza a nota. 

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