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Dodge cria força-tarefa para apurar rompimento de represa da Vale

Grupo designado pela procuradora-geral da República terá seis meses para concluir trabalhos nas esferas civil e criminal

Minas Gerais|Agência Brasil

MPF cria força-tarefa para investigar rompimento de barragem da mineradora Vale
MPF cria força-tarefa para investigar rompimento de barragem da mineradora Vale

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, designou nove integrantes do MPF (Ministério Público Federal) para atuar em Brumadinho.

Delação premiada pode ser usada para investigar barragem da Vale

O grupo formará uma força-tarefa para investigar as causas e responsabilidades do rompimento da Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, da mineradora Vale, no município mineiro.

O colapso ocorreu no dia 25 de janeiro. A Defesa Civil já confirmou 121 mortos.


A força-tarefa atuará por seis meses e as investigações serão conduzidas tanto na esfera cível quanto na criminal.

Dinheiro da Vale não trará mortos de volta às suas famílias


Os membros designados são: Helder Magno da Silva, Edmundo Antônio Dias Netto Júnior, Flávia Cristina Tavares Torres, Leonardo Andrade Macedo, Paulo Henrique Camargos Trazzi, Malê de Aragão Frazão, Jorge Munhós de Souza e Edilson Vitorelli Diniz Lima.

O coordenador do grupo será o procurador da República José Adércio Leite Sampaio, que já atua em uma força-tarefa que investiga o rompimento da barragem em Mariana, ocorrido em 2015.


Raquel Dodge já havia designado peritos para acompanhar os desdobramentos dos fatos na região. O chefe da Assessoria Nacional de Perícia em Meio Ambiente do MPF (Ministério Público Federal), Murilo Lustosa, foi o nome indicado pela procuradora-geral da República.

Deputados também investigam

A Câmara dos Deputados criou uma comissão externa de parlamentares, em janeiro, para acompanhar as investigações e os desdobramentos do rompimento da barragem. O grupo composto por 15 integrantes será coordenado pelo deputado Zé Silva (SD-MG).

A criação do grupo foi publicada esta semana no Diário da Câmara. As atividades não terão ônus para a Casa. Existe ainda a possibilidade da criação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), formada tanto por deputados quanto por senadores, para apurar as responsabilidades sobre o rompimento da barragem.

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