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Jovem acusado de matar e esquartejar morador em situação de rua é julgado em BH

Matheus Peixoto de Barros possui distúrbio mental e foi considerado semi-imputável; até o momento, três testemunhas foram ouvidas

Minas Gerais|Lucas Eugênio, da RECORD MINAS

Acusado de matar e esquartejar morador em situação de rua em BH é julgado
Acusado de matar e esquartejar morador em situação de rua em BH é julgado Divulgação/Marcelo Almeida/TJMG

O jovem que matou um homem em situação de rua, no bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, em 2023, é julgado nesta quarta-feira (29). Matheus Peixoto de Barros possui distúrbio mental e foi considerado semi-imputável.

Segundo a denúncia, o acusado atraiu Marciel José Soares, na época com 31 anos, para dentro do apartamento, matou e esquartejou a vítima com uma serra elétrica. A vítima nasceu em Água Preta, em Pernambuco. Matheus já havia assassinado a própria mãe quando ainda era adolescente.

Em depoimento à juíza, Matheus contou que tinha o hábito de levar moradores em situação de rua para o apartamento. Segundo ele, para conversar e desabafar, como uma sessão de terapia. O acusado destaca que esses encontros não tinham conotação sexual.

A vítima teria aceitado ir ao apartamento em troca de dinheiro e de um pen drive com músicas. Segundo Matheus, durante a conversa, eles discutiram e se agrediram fisicamente. Durante a briga, o acusado conseguiu pegar uma faca e atacou o homem, que continuou a briga e morreu após um golpe no coração.


Depois disso, o acusado saiu de casa e foi a um hospital, porque estava com vários cortes no braço. Ainda de acordo com o depoimento, ele esperou o outro dia para esquartejar a vítima e dispensar as partes do corpo, para que o barulho da serra elétrica se confundisse com os ruídos de obras na região.

Durante os esclarecimentos, o acusado disse que era espancado pelo pai, sofria terror psicológico e foi abusado sexualmente na infância pelos pais.


A defesa do acusado declarou que a estratégia será fundamentada na condição de saúde mental, respaldada por laudos que comprovam transtornos psiquiátricos diagnosticados. As advogadas declararam que confiam na Justiça para a realização de um julgamento equilibrado, que respeite as garantias constitucionais e considere todas as circunstâncias.

Quatro homens e três mulheres formam o Conselho de Sentença. Até o momento, três testemunhas foram ouvidas.

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