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Ministério Público entra com ação para manter Hospital Maria Amélia Lins aberto em BH

Alvos da ação são a FHEMIG e o Governo de Minas; caso seja descumprida, MPMG pede que seja aplicada multa diária de R$ 10 mil

Minas Gerais|Do R7

Ministério Público entra com ação para manter funcionamento do Hospital Maria Amélia Lins, em BH
Ministério Público entra com ação para manter funcionamento do Hospital Maria Amélia Lins, em BH Reprodução/RECORD MINAS

O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) entrou, nesta segunda-feira (31), com uma ação na Justiça para obrigar o Governo de Minas a manter em funcionamento o Hospital Maria Amélia Lins, no bairro Santa Efigênia, região Centro-Sul de Belo Horizonte. A RECORD MINAS teve acesso, com exclusividade, a cópia da ação civil pública movida pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde. Os alvos da ação são a FHEMIG (Fundação Hospitalar de Minas Gerais) e o Estado de Minas Gerais.

Em pedido de liminar, o MPMG solicitou à Justiça que se “mantenha todos os recursos humanos necessários para o funcionamento regular do ambulatório do Hospital Maria Amélia Lins, que reative os 41 leitos anteriormente disponíveis nas enfermarias do Hospital Maria Amélia Lins, retornando os recursos humanos transferidos para o HJXXIII, no prazo de 10 dias, e que reative o funcionamento regular do Bloco Cirúrgico do Hospital Maria Amália Lins, retornando os recursos humanos transferidos para o HJXXIII e os necessários, no prazo de 15 dias”.

O Ministério Público pediu que os órgãos adotem todas as medidas necessárias para que o Hospital Maria Amélia Lins retome suas atividades integralmente, até que uma solução adequada e definitiva seja encontrada para o Hospital João 23. Segundo o órgão, a unidade, que é o maior pronto-socorro do estado, não é capaz de absorver todas as atividades realizadas no Hospital Maria Amélia Lins.

Em caso de descumprimento de decisão judicial, o MPMG quer que seja aplicada multa diária de R$ 10 mil contra o Estado de Minas Gerais, além de multa pessoal, também no valor de R$ 10 mil, contra o Secretário de Estado da Saúde e ao Presidente da FHEMIG, com incidência de juros e atualização monetária.


A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informa que se manifestará nos autos do processo e prestará todos os esclarecimentos necessários. O Governo de Minas também foi procurado, mas ainda não se posicionou sobre o pedido do Ministério Público.

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