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Ônibus que levam passageiros para o Aeroporto de Confins viram alvo de bandidos

Em dois meses, cinco assaltos foram registrados nos coletivos que saem da Rodoviária

Minas Gerais|Felipe Rezende, do R7

Ônibus convencional faz 136 viagens por dia
Ônibus convencional faz 136 viagens por dia

Os ônibus que levam passageiros de Belo Horizonte para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, a cerca de 40 quilômetros da capital mineira, têm se tornado alvo frequente de bandidos. Em um intervalo de dois meses, foram cinco assaltos.

Todos os crimes ocorreram na linha convencional, que sai da Rodoviária, no centro de BH, em direção ao terminal. Durante o trajeto, o ônibus faz 29 paradas. O outro serviço de transporte até Confins, o Conexão Aeroporto, feito em veículos executivos e sem paradas, nunca foi assaltado.

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Para Murilo Nogueira, gestor comercial da Unir, empresa responsável pelos dois serviços, isso não é coincidência.

— Na maioria dos casos os assaltantes embarcam no meio do caminho.


O modo de agir também segue um padrão: os bandidos se passam por passageiros e, próximo ao bairro Jardim da Glória, anunciam o crime. O motorista é obrigado a retornar e entrar na estrada antiga, entre a MG-010 e a MG-424, onde os passageiros têm os pertences levados. Em seguida, o ônibus faz o caminho de volta para Belo Horizonte.

Sem identificação


Dos cinco assaltos, quatro estão sendo investigados pela delegada Nicole Perim, da 2ª Delegacia de Polícia de Vespasiano. Dois crimes, registrados nos dias 8 e 9 de janeiro, foram cometidos pela mesma pessoa, durante a noite.

— A gente só não identificou o suspeito ainda porque ele não tem registro na nossa área.

Todos os ônibus da Unir, segundo o gestor comercial da companhia, têm câmeras de segurança. As imagens dos cinco assaltos foram encaminhadas à Polícia Civil, mas ninguém foi preso.

Os outros dois crimes que continuam sendo apurados pela 2ª DP de Vespasiano também estão sem solução. Conforme a delegada o combate aos assaltos está sendo feito.

— Nós estamos nas ruas todos os dias, mas é difícil. Principalmente porque eu acredito que os criminosos não são daqui e embarcam em locais diferentes.

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