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Piloto sobrevive à queda de monomotor que matou três em BH

Acidente aconteceu, na manhã desta segunda-feira (21), na mesma rua onde outro avião caiu no mês de abril deste ano; outras 3 pessoas ficaram feridas

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Segundo a família, Allan Duarte é piloto há 10 anos
Segundo a família, Allan Duarte é piloto há 10 anos

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) confirmou que o piloto do avião monomotor que caiu em Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (21), sobreviveu ao acidente. Allan Duarte, de 29 anos, foi encaminhado para o Hospital João 23, na região Central da cidade, com ao menos 90% do corpo queimado. A queda aconteceu na mesma rua onde outra aeronave caiu, no mês de abril deste ano.

Até o momento, foi confirmada a morte de três pessoas. Segundo as equipes de resgate, são elas: um passageiro do avião, um pedestre e o ocupante de um carro atingido pelo monomotor.

Além do piloto, outras duas pessoas ficaram feridas e também foram encaminhadas para a mesma unidade de saúde. As causas do acidente ainda são investigadas.

Deusedete Duarte da Silva, pai de Allan Duarte, contou ao R7 que o filho é piloto há 10 anos. Segundo a família, o jovem mora em Nova Serrana, a 183 km de Belo Horizonte, e estava na capital mineira a trabalho.


— Ainda não temos muitas informações, mas o meu filho está no bloco cirúrgico, respirando por meio de aparelhos.

Avião conta com paraquedas para tripulação
Avião conta com paraquedas para tripulação

A aeronave é do modelo SR20, da fabricante Cirrus Design e foi feita em 2007. O veículo tem capacidade de transportar quatro pessoas. O avião é equipado com um sistema de paraquedas, que é acionado quando o piloto puxa uma alavanca vermelha na cabine. Ainda não se sabe se o equipamento foi acionado no acidente. Contudo, o paraquedas foi encontrado aberto próximo ao local.


De acordo com informações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a aeronave não tem autorização para realização de táxi aéreo. Todavia, não é possível afirmar que o avião operava nesta categoria na hora da queda. 

O comandante Eduardo Barbatti, do helicóptero da Record TV Minas, explica que é possível que o piloto estivesse transportando passageiros, sem ser no modo de táxi aéreo.


— Não tem problema quanto a isso. O que ele não poderia estar é fazendo fretamento.

A queda

O monomotor decolou de um aeroporto para aviões de pequeno porte e helicópteros do bairro Carlos Prates, a cerca de 2 km do local do acidente, e seguia para Ilhéus (BA). Ainda não se sabe quem estava a bordo, além do piloto.

Moradores contaram à reportagem que ouviram um estrondo, por volta das 8h da manhã. Uma grande nuvem de fumaça negra se formou sobre o local.

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Três carros que estavam na rua Minerva foram atingidos. Os veículos, assim como o monomotor, ficaram destruídos. Segundo a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), o fornecimento de energia foi suspenso para 5.700 imóveis da região.

Técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aeréa Brasileira, já foram acionados para ir até o local e iniciar as investigações sobre a queda.

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