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Polícia Civil conclui inquérito que apura morte de escrivã e indicia delegado em MG 

Rafaela Drumond chegou a gravar uma série de áudios em que relatava os assédios no ambiente de trabalho

Minas Gerais|Gabrielle Assis, da Record TV Minas

Rafaela foi encontrada morta na casa dos pais
Rafaela foi encontrada morta na casa dos pais

A Polícia Civil informou que concluiu o inquérito sobre a morte da escrivã Rafaela Drumond. O delegado responsável pela delegacia de Carandaí, no Campo das Vertentes, onde a servidora trabalhava, foi indiciado por condescendência criminosa. Já o investigador que trabalhava com Rafaela foi identificado pelo crime de injúria, mas não vai ser indiciado.

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O advogado contratado pela família da escrivã afirmou que "o indiciamento é importante, mas é só o primeiro passo". Ele ressaltou, ainda, que tem dois desafios pela frente, a sindicância para o caso de condescendência e uma eventual ação de indenização do estado. "O objetivo da família, nesse sentido, é evitar que casos como o da Rafaela não ocorram novamente", concluiu.


O inquérito foi entregue à promotoria de justiça na comarca de Carandaí nessa quarta-feira (13). Segundo a Polícia Civil, "foram realizadas diversas diligências, destacando-se as oitivas de testemunhas e de envolvidos, a extração e análise dos dados do aparelho telefônico da escrivã, além da elaboração de outros laudos periciais."

A PC ainda informou que o inquérito vai ser analisado pelo Ministério Público, órgão de fiscalização e controle externo da atividade policial, a quem cabe propor eventual ação penal: "A PCMG esclarece que tramita na Corregedoria-Geral de Polícia Civil sindicância administrativa com o objetivo de apurar possíveis infrações disciplinares por parte de seus servidores."


Relembre o caso

A escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais Rafaela Drumond, de 32 anos, foi encontrada morta na casa dos pais, em um distrito de Carandaí, no dia 9 de junho deste ano. 


Após a morte, a família divulgou mensagens em que Rafaela relatava estar sobrecarregada e ter sofrido assédio de superiores na polícia. Rafaela chegou a gravar uma série de áudios em que relatava os assédios no ambiente de trabalho.

A Record TV Minas informou, na semana passada, que o celular da servidora pública tinha sido periciado e que o inquérito policial estava sendo finalizado para ser entregue ao MP.

Veja a nota da Polícia Civil na íntegra:

"A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que devido ao sigilo decretado nos autos, e a tramitação da sindicância, não é possível a divulgação de informações mais detalhadas. Seguem as informações possíveis de serem repassadas no momento:

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que concluiu o inquérito policial que apurou as circunstâncias da morte da escrivã de polícia Rafaela Drumond. O procedimento foi relatado e remetido, dentro do prazo legal, nesta quarta-feira (13/9), à promotoria de justiça na comarca de Carandaí/MG.

Tratou-se de uma investigação minuciosa e complexa, em que foram realizadas diversas diligências, destacando-se as oitivas de testemunhas e de envolvidos, a extração e análise dos dados do aparelho telefônico da escrivã, além da elaboração de outros laudos periciais.

O inquérito policial, que tramitou sob sigilo, será analisado pelo Ministério Público, órgão de fiscalização e controle externo da atividade policial, a quem cabe propor eventual ação penal. A PCMG esclarece que tramita na Corregedoria-Geral de Polícia Civil sindicância administrativa com o objetivo de apurar possíveis infrações disciplinares por parte de seus servidores."

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