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Policial penal é indiciado por matar detentos em presídio de Manhuaçu (MG)

Júlio de Oliveira, de 39 anos, também deve responder por atirar contra outros dois presos e por agredir a ex-mulher

Minas Gerais|Do R7

A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou, nesta sexta-feira (16), por duplo homicídio, dupla tentativa de homicídio e por lesão corporal o agente penal investigado por invadir um presídio onde trabalhava e atirar contra detentos.

O caso aconteceu no último feriado de 7 de setembro, em Manhuaçu, a 280 km de Belo Horizonte. Na época, Júlio de Oliveira, de 39 anos, que estava de folga, alegou que o alvo era Evandro Delomato, até então preso por estuprar a ex-mulher do agente.

O inquérito sobre o estupro ainda não foi concluído. O delegado Felipe Ornelas relatou que a ex-mulher de Oliveira e Evandro Delomato, alvo do atirador, foram filmados por câmeras de segurança saindo de um bar juntos, caminhando e fumando em um clima amigável. A versão que contradiz a história contada por Oliveira.

Além de Evandro Delomato, de 34 anos, Wallison Costa Reis, de 24 anos, também morreu durante o ataque no presídio. Outros dois presos foram atingidos, mas sobreviveram. Para entrar na unidade, Oliveira alegou que iria pegar alguns pertences no armário.


Júlio Oliveira deve responder por lesão corporal contra a ex-mulher. A reportagem tenta contato com a defesa do investigado.

Segundo as forças de segurança, Delomato já tinha passagens por lesão corporal, maus-tratos, agressão de mulheres e infração contra a dignidade sexual. Em fevereiro de 2019, ele chegou a ser preso por tráfico de drogas.

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