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Prefeitura ainda estuda projeto para liberar trânsito na avenida Pedro 1º

Um novo projeto, feito nos Estados Unidos, ficou pronto na última semana

Minas Gerais|Do R7

Viaduto desabou no dia 3 de julho
Viaduto desabou no dia 3 de julho

A Prefeitura de Belo Horizonte encomendou dos Estados Unidos o projeto para liberação da avenida Pedro 1º, interditada há mais de um mês após a queda do viaduto Gurarapes, em 3 de julho. Duas pessoas morreram e 23 ficaram feridas na tragédia.

O prefeito Marcio Lacerda afirmou nesta segunda-feira (18) que o projeto ficou pronto na última semana e ainda está sendo discutido entre a Sudecap e a Cowan, empresa reponsável pela obra.

— O projeto foi feito nos Estados Unidos, chegou no final da semana passada e assim que tiver um cronograma nós vamos divulgar.

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Sobre a proibição da demolição da alça norte, Lacerda disse que não pretende recorrer. A construtora tinha recomendado a implosão da estrutura, mas o Ministério Público entrou com ação cautelar para garantir a segurança dos moradores e a integridade das casas vizinhas.

— Não é necessário recorrer porque estamos cumprindo tudo aquilo que está ali. Foi apenas um movimento político. Temos gravações de reuniões com os moradores, tudo combinado com eles, tudo muito explicado. Então, os que estão ali já estão sendo atendidos. Estamos procurando o juiz para poder explicar isso.


A decisão foi do juiz Renato Luís Dresch, da 4ª Vara da Fazenda Municipal. Segundo o magistrado, os moradores e comerciantes devem ter acesso aos planos de demolição e a todas as ações no local. Na ação, o MP também aponta descaso da PBH com os "contribuintes lesados em seus direitos”, já que os atingidos são informados sobre os trabalhos da perícia e da prefeitura apenas pela imprensa.

Conforme o prefeito, há um "consenso informal" tanto com o Ministério Público quanto com a Polícia Civil.

— O projeto de demolição está bem avançado e temos um consenso informal com o MP e a Polícia Civil, que é a melhor solução, até porque uma recuperação levaria muito tempo. Daria muita insegurança para vizinhança, para os transeuntes. Estamos avançando nesse projeto, não há nenhum problema do ponto de vista jurídico. Isso vai se resolver, espero o mais breve possível.

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