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Projeto que inclui absorvente na cesta básica e escolas é aprovado

Texto também prevê isenção de impostos para venda do item de higiene básica e vai, agora, para sanção do governador Zema

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Projeto vai, agora, para avaliação do governador Romeu Zema (Novo)
Projeto vai, agora, para avaliação do governador Romeu Zema (Novo) Projeto vai, agora, para avaliação do governador Romeu Zema (Novo)

Um projeto de lei que obriga escolas, unidades de saúde, abrigos e presídios a fornecer absorventes a mulheres foi aprovado em segundo turno em sessão plenária da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta terça-feira (17). Agora, o texto é enviado para o governador Romeu Zema (Novo), que pode sancioná-lo ou vetá-lo. 

O projeto é de autoria da deputada Leninha (PT) e estabelece que o item faça parte da cesta básica e dos kits escolares como "componente obrigatório". A distribuição deve ser gratuita nos seguintes locais: 

- unidades de ensino fundamental II da Rede Estadual de Educação, para uso das alunas que iniciaram seu ciclo menstrual

- unidades de internação pela prática de atos infracionais, para uso das adolescentes sob regime de semiliberdade ou de internação

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- unidades prisionais femininas do Estado, para uso das detentas

- unidades e abrigos de gestão estadual de proteção social, para uso das adolescentes e mulheres acolhidas em situação de vulnerabilidade, das pessoas em situação de rua e em situação familiar de extrema pobreza

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Além da gratuidade nesses espaços públicos, o projeto de lei também determina que os absorventes tenham preço reduzido, Nesse caso, o financiamento viria da renúncia fiscal concedida pelo Governo do Estado, seja por isenção ou redução da alíquota de impostos que incidem sobre o produto. O texto, na íntegra, pode ser conferido neste link

Justificativa

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Na justificativa apresentada pela parlamentar para a aprovação do projeto, ele se faz necessário para "fornecer maior apoio às mulheres carentes e evitar constrangimentos e privações durante o período menstrual".

Ainda segundo a deputada, o conceito de "pobreza menstrual" ainda é pouco discutido no país e não recebe o devido apoio dos governos, apesar de levar as mulheres a passarem por "situações constrangedoras" e até "problemas de saúde".

"A realidade nas escolas não é diferente. A cada ano letivo vários dias de aula são perdidos devido à falta de acesso aos absorventes. As alunas sentem vergonha e por isso acabam tendo seu desempenho escolar prejudicado, perdem o ano e muitas até desistem de frequentar a escola", diz trecho da justificativa apresentada por ela. 

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