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Vereadores de MG cortam o próprio salário de R$ 6 mil para R$ 1.200

Políticos de Arcos também aprovaram redução de 50% para o prefeito e de 20% para o vice e o secretariado; projeto depende de aprovação do prefeito

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Redução teve 7 votos a favor e 6 contrários
Redução teve 7 votos a favor e 6 contrários

Vereadores de Arcos, cidade do Oeste de Minas Gerais, a 210 km de Belo Horizonte, aprovaram nesta semana um projeto que reduz os próprios salários e os rendimentos do prefeito, vice e secretariado do município. O texto prevê que os vencimentos mensais dos parlamentares tenham um corte de 80%, passando de R$ 6.180,00 para R$ 1.236,00.

O percentual de redução será diferente para os outros cargos. O prefeito, que ganha R$24.224,41 brutos, vai passar a receber metade do valor, ou seja, R$ 12.112. Os rendimentos dos secretários municipais cairá de R$ 7.975 para R$ 6.380 e os do vice-prefeito de R$ 6.458 para R$ 5.166 – redução de 20% em ambos os casos.

Luiz Henrique Sabino Messias (PSB), presidente da Câmara de Vereadores e autor do projeto, defende que a redução é importante para os cofres da cidade e para uma mudança de mentalidade sobre os cargos públicos. O legislador, que é médico, acredita que a política não deve ser vista como fonte de renda.

— Eu entendo que a política não é profissão. Todos nós podemos ter outra fonte de renda, desde que seja fora do horário das atividades. Nós estamos apenas servindo à cidade temporariamente.


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Segundo Messias, a redução dos salários pode gerar uma economia de R$ 5 milhões em quatro anos. Contudo, para que isso aconteça, o projeto precisa ser aprovado pelo prefeito Denilson Teixeira (MDB).

O chefe do executivo tem até o próximo dia 11 de junho para analisar a proposta e tomar sua decisão. Caso opte por vetar as mudanças, o projeto volta para a Câmara e os vereadores podem derrubar o veto, caso seja a vontade da maioria.


Se o corte salarial for mantido, ele começa a valer na próxima gestão, que assume em 2021, conforme prevê a legislação.

A reportagem tentou contato com o prefeito, mas ele estava ocupado em agenda neste sábado (1).


• A favor da redução:

Aparecida Alves (PR)

Donizete Bernardes (PTB)

Hugo Romano (PSDC)

João Paulo Teixeira (PSD)

Luiz Henrique sabino Messias (PSB)

Marcelo Estevam (PV)

Rodrigo Carvalho (PRB)

• Contra a redução

Aparecida Rabelo (PC do B)

Geraldo Adriano (MDB)

Jamir Soares (MDB)

João Carlos (PTC)

Magda Fontes (PSDB)

Vinícius Machado (PSB)

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