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Como cuidar dos carros com correia banhada a óleo

Solução muito aplicada em carros modernos com motor três cilindros requer atenção na troca de óleo

Autos Carros|Marcos Camargo JrOpens in new window

Veja os cuidados com a correia Freepik/Reprodução

As correias são muito importantes para o funcionamento dos veículos. Nos últimos anos, muitos carros lançados no Brasil passaram a incorporar um tipo diferente de correia. Antigamente eram comuns as “correias dentadas” que ficam do lado de fora do motor. E nos últimos anos começaram a chegar por aqui as chamadas “correias banhadas a óleo”.

Esse componente que trabalha com óleo, conforme o próprio nome sugere, aumenta a durabilidade e a eficiência dos motores, além de reduzir vibrações e ruído, só que requer atenção com o lubrificante. Esse é o ponto que levanta polêmicas e deixa muita gente preocupada, pois usar o óleo errado uma só vez pode comprometer todo o sistema.

Chevrolet Onix 2020
Chevrolet Onix 2020 Divulgação

Quais são os carros que usam correia banhada a óleo? Chevrolet Onix a partir de 2020, Tracker a partir de 2020, Chevrolet Montana a partir de 2023, Citroën C3 1.2, Ford EcoSport 1.5, Ford Fiesta EcoBoost, Ford Ka 1.0 a partir de 2015 até 2021, Peugeot 208 1,2 entre outros.

Nova geração do Ka segue estilo atual dos modelos da Ford
Nova geração do Ka segue estilo atual dos modelos da Ford Divulgação

Segundo especialistas, as vantagens desse tipo de correia estão a maior vida útil, diminuição de vibrações e redução do ruído durante a operação, além de melhorar a eficiência do motor e trazer economia.


Denilson Barbosa, gerente de qualidade da YPF Brasil, explica: “As correias banhadas a óleo têm características que podem aumentar a durabilidade e, quando lubrificadas corretamente, contribuem para o desempenho do veículo.”

E os especialistas em lubrificação são unânimes em afirmar: o óleo original deve ser usado sempre dentro do intervalo de trocas previsto. Jamais se deve usar óleo diferente, completar óleo ou trocar marca e especificação sem consultar o fabricante.


Utilizar o óleo correto

O tipo de óleo utilizado impacta diretamente o desempenho das correias e do motor. “Além de seguir as recomendações de viscosidade e composição do óleo, o motorista deve optar por produtos de procedência confiável, garantindo durabilidade e eficiência”, complementa Barbosa.

Óleo mineral, semissintético ou sintético: qual escolher?

Para reforçar a dica: o óleo deve seguir rigorosamente o que especifica a montadora. Não siga opiniões alheias como “usar um similar”, “usar o óleo mais barato”, “usar só a mesma especificação como ‘5w30’”. O óleo correto para o veículo tem a especificação.


A viscosidade do óleo é um fator determinante para o funcionamento das correias e do motor. Cada montadora fornece especificações de acordo com o projeto do veículo, e seguir essas orientações é essencial para que o motor opere de forma eficiente. Exemplo: SAE 0W30, 5W30, 10W40 etc) e o nível mínimo de desempenho (API SL, SM ou SN).

Essa informação consta no manual do carro e também pode ser consultada no site do fabricante e também nas centrais de atendimento de cada marca, mesmo que o carro já esteja fora de linha.

Peugeot Peugeot/Divulgação

O intervalo ideal de troca de óleo é a cada 10.000 km rodados, sempre com a substituição do filtro. Outra dica importante é verificar o nível do lubrificante com o motor frio, dentro da garagem de casa, antes de ligar o veículo. É importante notar que carros com turbina tendem a consumir mais óleo do que motores do tipo aspirado, sem turbina.

Veja aqui qual o óleo indicado para os principais veículos atuais nesta matéria aqui.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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