Volkswagen investirá R$ 7 bi até 2026 e confirma Polo Track e híbridos flex
Em entrevista coletiva virtual, CEO da marca fala em “projetos específicos” e Pablo Di Si garante quatro novidades
Autos Carros|Marcos Camargo Jr. e Marcos Camargo Jr.
A Volkswagen confirmou hoje um investimento de R$ 7 bilhões na América Latina até 2026. Esse montante dará origem a quatro novos veículos entre eles o já anunciado Polo Track, o avanço de tecnologias como os motores híbridos flex para a região e novidades como uma nova geração de multimídias.
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A entrevista coletiva que teve a participação do R7-Autos Carros, teve a participação do CEO global Ralf Brandstätter falou sobre os novos projetos: “Nos últimos dois anos, alcançamos uma boa posição na região por meio de um programa de reestruturação bastante consistente. Estamos agora conduzindo a implementação da nossa estratégia Accelerate com um grande programa de investimentos, fortalecendo nossa posição competitiva na região e nos preparando assim para atingir uma lucratividade sustentável'', afirmou o CEO.
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Polo Track
A grande novidade foi confirmada pelo presidente da VW para a América Latina: o Polo Track. No entanto, diferente da especulação de que o carro chegaria até o início de 2022, Di Si afirmou que a novidade só começa a ser produzida em Taubaté/SP em 2023. Assim, o Gol (e também o Voyage e a Saveiro) vai continuar em linha pelo menos até o ano que vem quando será concluída a unificação da plataforma MQB em todas as plantas do grupo.
A fala do presidente deixa clara também a intenção da Volkswagen de posicionar o Track como modelo de entrada ao lado de outros três produtos todos baseados na plataforma MQB. Especula-se que a VW tenha outras três novidades; uma pick-up (Tarok), um SUV de pequenas dimensões e mais um outro projeto.
Carros híbridos no país
Di Si também comentou que parte desse investimento - que virá por meio do BNDES e de bancos privados - irá financiar o processo de “descarbonização” da Volkswagen que já se comprometeu com o acordo de Paris para a redução das emissões. No entanto, o presidente comentou que localmente a melhor estratégia será contar com os modelos hibrdos flex e que o Brasil pode ser um ponto de exportação desses modelos para a região.
A estratégia da Volkswagen é usar a estrutura regional para atender os mercados locais com produtos específicos. “O Brasil tem uma fonte de energia muito limpa. 85% da energia do Brasil é renovável. O ID3 faz parte da estratégia de oferta de novos produtos elétricos mas há particularidades na região e tecnologias para o momento de transição.” Diz o executivo.
Redução de emissões
A Volkswagen disse que parte do investimento será dedicada a tecnologia. Pablo Di Si falou em uma nova tecnologia de conectividade dos veículos bem como a redução de emissões não só dos veículos mas de todo o processo produtivo. “Nós trocamos nossa frota e já reduzimos nossa frota para etanol e reduzimos assim 90% das emissões de poluentes”.
“Vamos trocar as fontes de gás para biogás evitando as emissões de 1.000 toneladas de CO2 por ano enquanto não Europa iniciamos a reconversão das fábricas de carros para fábricas de baterias e carros elétricos mas cada região tem o seu tempo estratégico para isso acontecer”, completou.
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